Carlos Drummond de Andrade nasceu há 117 anos, em 31 de outubro de 1902. Por isso, o mineiro de Itabira ganhou uma homenagem no doodle do Google. Na imagem, aparece exercendo o ofício que o tornou célebre: escrever.
Drummond foi um dos poetas de maior destaque do modernismo, movimento artístico que, no Brasil, alcançou a literatura e outros campos da arte no primeira metade do século 20. Drummond pertenceu à segunda fase do modernismo brasileiro, mas ele próprio teve diversas fases de sua produção — alguns críticos literários convencionaram dividi-las em quatro.
Foi na “fase do não”, a mais filosófica e introspectiva de Drummond, que ele escreveu Claro Enigma, uma das obras literárias que compõem a lista de leituras obrigatórias da Fuvest. Conheça um pouco mais sobre o livro.
Um novo universo filosófico
Quem fez Fuvest em anos anteriores e estudou o livro Sentimento do Mundo pode se surpreender ao deparar-se com um outro Drummond nesta próxima obra. Agora, o poeta que sonhava em soluções para os problemas sociais dá lugar ao homem oprimido, sucumbido pelo pessimismo de um mundo em guerra ideológica e muito mais voltado a grandes questões humanas e filosóficas.
Por isso, o projeto literário que forma Claro Enigma é muito mais reflexivo do que propositivo, e esse distanciamento do novo se expressa até mesmo na forma dos poemas. Aqui, diferentemente de outros de seus poemas anteriores que eram mais experimentais, nos deparamos com uma forma mais clássica e que se volta para a poesia formal. Nos temas, Drummond versa sobre vida, amor, ausência, tempo, sexo e a própria poesia.
No episódio sobre Claro Enigma do podcast Marca Texto, lançado pelo GUIA, você pode entender melhor como se estruturou a obra, seu contexto histórico e como ela se relaciona com os outros livros cobrados na lista de obras obrigatórias da Fuvest.
Neste Dia Drummond, saiba mais sobre a obra do poeta cobrada na Fuvest publicado primeiro em https://guiadoestudante.abril.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário