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sexta-feira, 31 de julho de 2020

Atualidades: nova corrida espacial rumo a Marte?

Na quinta-feira (30), a Nasa, agência espacial americana, lançou uma nova missão para Marte: a Perseverance. O robô levará instrumentos para coletar amostras e observar a geologia. A previsão de pouso no planeta vermelho é em 18 de fevereiro de 2021.

Além disso, ele está levando de volta, depois de 20 anos, a Sayh al Uhaymir 008, or SaU 008, uma pequena rocha de basalto que se se soltou do solo de Marte entre 600 mil e 700 mil anos atrás e veio parar na Terra. Uma das explicações mais prováveis para isso é uma colisão com um outro grande objeto sólido vindo do espaço. Saiba mais sobre a pedra e qual será o papel científico importante na missão

Diferentemente do que vinha acontecendo até então, a Nasa não é a única que vai explorar o planeta. Na semana passada, em plena rivalidade diplomática e tecnológica com os Estados Unidos, a China enviou sua primeira nave a Marte. Poucos dias antes, os Emirados Árabes Unidos também já haviam lançado sua missão própria.

Os três países aproveitaram as condições favoráveis para o lançamento de foguete em julho. Como explica a SUPERINTERESSANTE, nesse período, que acontece a cada 26 meses, os planetas estão “encaixados” em um alinhamento ideal para que a nave siga uma trajetória mais simples, rápida, segura e gastando menos combustível.

Mas o que tudo isso pode representar no cenário mundial?

Nova corrida espacial

Com esses movimentos, muitos discutem sobre uma nova corrida espacial, semelhante à disputa entre os EUA e a União Soviética pela exploração da Lua. Atualmente, Marte é um dos planetas que mais chamam atenção da astronomia internacional, já que mostrou ser o mais semelhante à Terra. A possibilidade de vida nele é tema de vários filmes e motiva o sonho da colonização interplanetária.

Essa chance trouxe ainda mais entusiasmo, em 2018, quando cientistas italianos descobriram a presença de água líquida subterrânea no planeta vermelho. O estudo evidenciou que, apesar da superfície seca e árida, as camadas interiores de Marte podem ser bem diferentes, indicando que ele pode, sim, reunir condições suficientes para abrigar alguma forma de vida.

China x EUA

Apesar da resistência dos Estados Unidos, com seus altos investimentos, a China, que entrou tardiamente na corrida, realizou mais lançamentos para o espaço do que qualquer outra nação em 2018. Para completar, em janeiro de 2019, a China foi o primeiro país a aterrissar uma sonda no polo sul da Lua. Isso mexeu com o prestígio espacial americano de décadas.  

A conquista chinesa, então, fez com que o governo americano definisse novos rumos de sua política no espaço, complicando o avanço dos chineses ou russos rumo ao espaço. Em reportagem sobre o embate espacial, a VEJA aponta a preocupação mundial sobre o que a potência oriental pode fazer com as novas tecnologias desenvolvidas.

“Como as forças militares de Pequim controlam a maior parte dos programas espaciais, há grande apreensão de que seu objetivo seja, na verdade, usar seus modernos sistemas de lançamentos para reunir informações sobre seus adversários ou para bloquear qualquer tentativa de outros países de fazer o mesmo”, diz a revista.

Sugestões de leitura sobre o tema

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A caminho de Marte: A incrível jornada de um cientista brasileiro até a Nasa


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O autor Ivair Gontijo conta a sua trajetória inspiradora, de como foi do interior de Minas Gerais até os laboratórios da Nasa. Ele também reúne informações sobre as descobertas científicas mais recentes sobre nosso vizinho e discute sobre a busca por evidências de vida no planeta vermelho e os desafios futuros na exploração do espaço. O livro venceu o Prêmio Jabuti de 2019.

De mudança para Marte: A corrida para explorar o planeta vermelho


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O livro apresenta a tese do premiado jornalista Stephen Petranek. Ele mostra desde o início da construção de foguetes para levar os primeiros humanos até o planeta vermelho, listando quais são os riscos reais dessa empreitada. Para Petranek, viver em Marte não é apenas um sonho, mas nosso destino.

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