Raíssa Eloá Caparelli Dadona, de nove anos, foi encontrada morta pendurada em árvore, poucas horas após desaparecer durante festa, no Centro Educacional Unificado (CEU) Perus, na Zona Norte de São Paulo, no último domingo, 30.
O corpo de Raíssa foi enterrado à tarde no Cemitério Municipal de Perus sob forte emoção.
A garota, que fazia tratamento para autismo há um ano, estava dependurada em uma árvore por uma tira amarrada envolta do pescoço. Segundo o boletim de ocorrência, em princípio não se trata de enforcamento e o rosto tinha mancha de sangue que cobria toda a face, além de algumas lesões nos ombros.
Vânia, mãe da menina, contou à polícia que levou Raíssa e o irmão mais novo dela para a festa o CEU por volta das 12h. O local estava cheio de crianças. Ela deixou a menina brincando em um pula-pula para buscar pipoca para o filho. Quando voltou, ela não estava mais lá.
Um jovem de 12 anos confessou o crime e afirmou ter um homem envolvido no crime, segundo a Polícia Civil.
A Polícia Civil informou que a mãe do jovem o levou até a delegacia, após ele confessar que cometeu o crime. Quando chegou no Distrito Policial, o menino mudou sua versão.
Em depoimento, o suspeito disse que haveria uma terceira pessoa envolvida no crime. Um homem conhecido como “Baianinho”, que estaria andando de bicicleta no local.
A polícia ainda não estabeleceu uma linha cronológica de como o crime aconteceu, pois os depoimentos não são consistentes.
Segundo a Polícia, a possível causa da morte é asfixia mecânica, entretanto, a confirmação só será possível após o laudo do Instituto Médico Legal, que ainda não ficou pronto.
A hipótese de abuso sexual também não foi descartada .
O caso está sendo investigado pela 5ª Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil.
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