Laura Ferreira Schiestl, de 11 anos, deu um grande exemplo de empatia ao ter a iniciativa de vender alfajor para ajudar o amigo Lucas Saramento, de 6 anos, que é deficiente visual.
O menino, que não enxerga desde que nasceu, é portador da síndrome de Morsier, transtorno raro caracterizado pela má formações da linha média do sistema nervoso central e hipoplasia do nervo óptico.
Recentemente, a família descobriu na Tailândia um tratamento feito com células tronco que pode ajudar o menino a enxergar. Porém, por conta do alto custo, o acesso à terapia ainda é inviável. Somando os valores da passagens, hospedagem e gasto médico, Lucas precisa juntar R$ 170 mil. É por isso que Laura tenta correr contra o tempo e angariar recursos para viabilizar a viagem do amigo.
Já no primeiro dia da iniciativa, Laura conseguiu vender 500 doces por R$2,50 cada um, na escola onde estuda. Depois disso, ela passou a oferecer alfajores em outras escolas e hoje já aceita encomenda através do Instagram da irmã, Bruna Ferreira Schiestl.
Vaquinha online
A família de Lucas também criou uma vaquinha online para arrecadar o montante que irá custear o tratamento. Até agora, foram angariados quase R$ 2o mil. Acesse o link da vaquinha aqui.
Síndrome de Morsier
A síndrome de Morsier é também chamada de displasia septo óptica. Este transtorno é congênito, ou seja, resultante de um defeito de desenvolvimento embriológico, que pode ter ligação com a idade materna.
De acordo com o Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrame, dos Estados Unidos, o diagnóstico é realizado por meio de exames de neuroimagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética.
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