O fato: respeito ao meio ambiente envolve hoje regras do comércio que podem custar ao Brasil.
Para Bolsonaro, ambientalismo faz parte da categoria do “politicamente correto”.
Aquecimento global seria um complô das esquerdas.
Miriam Leitão, do O Globo, revela uma conversa que mostram o custo dessas maliquices
“O presidente da maior trading chinesa, a Cofco, veio se reunir com empresários do agronegócio brasileiro e deu o seguinte recado: ‘Nós vamos comprar mais de vocês desde que seus produtos tenham sustentabilidade.’
Os representantes do setor no Brasil estavam acostumados a ouvir essa exigência dos europeus, mas não dos chineses. A palavra ‘sustentabilidade’ foi repetida 12 vezes em uma fala de meia hora do comprador chinês.
São sinais assim que o agronegócio brasileiro tem captado. O consumidor está mudando, e entre os seus valores está o de querer saber a origem do que consome. Uma pesquisa, citada pelo executivo da estatal chinesa, mostrou que 50% dos consumidores chineses de 18 a 35 anos querem saber o que comem, de onde vem e como é produzido.
Quando o presidente Jair Bolsonaro faz uma reunião como a de ontem, em que, em vez de tratar do combate ao fogo e ao desmatamento, ameaça os povos indígenas, ele só alimenta a ideia de que o Brasil produzirá a qualquer custo ambiental e humano.
Ele deveria saber que as terras indígenas são da União e os povos indígenas têm feito um grande trabalho de proteção desse patrimônio natural do país.”
Miriam Leitão mostra o custo das maluquices ecológicas de Bolsonaro publicado primeiro em https://catracalivre.com.br
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