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segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Das 50 melhores universidades do Brasil, 32 são federais, diz ranking

A oitava edição do Ranking Universitário Folha (RUF) trouxe muitas novidades sobre o panorama do Ensino Superior no país, a começar pela posição das universidades federais. Mais da metade dessas 63 instituições está entre as 50 melhores universidades brasileiras, o que comprova a qualidade de pesquisa, internacionalização, inovação, ensino e mercado delas — os cinco indicadores levados em conta no levantamento. 

O ranking é divulgado em meio a um cenário de cortes no Ministério da Educação. Em maio deste ano, o MEC anunciou o bloqueio de 30% das verbas discricionárias de todas as universidades federais — em um primeiro momento, sob a justificativa de que essas universidades promovem “balbúrdia” e apresentam baixos resultados acadêmicos. 

A Universidade de Brasília (UnB), uma das primeiras a sofrer bloqueio, ficou em 9º lugar no RUF. Já a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), 10ª colocada no ranking, sofreu cortes em diversas áreas estratégicas ao longo dos últimos meses para se adequar ao menor repasse. As salas de aula ficaram sem ar-condicionado, concursos para contratação de professores foram suspensos e obras de infraestrutura foram paralisadas. 

Em entrevista à Folha de S. Paulo, o reitor da UFPE, Anísio Brasileiro, afirmou que só foi possível manter a posição do ano passado no ranking (e avançar internacionalização e mercado) em função da qualidade dos profissionais que trabalham lá e a boa gestão frente ao quadro de “sucateamento”. 

Estaduais paulistas no topo

Pela primeira vez desde 2012, duas estaduais paulistas dividiram o topo do Ranking Universitário Folha. A Universidade de São Paulo (USP), que já apareceu no ano passado e em diversas outras edições na primeira posição, dividiu o pódio com a Unicamp, segunda colocada. No ano passado, ela apareceu em quarto lugar, atrás da UFRJ e da UFMG

O RUF analisa as 197 universidades brasileiras reconhecidas pelo MEC, desconsiderando os institutos ou faculdades. Cada uma delas é analisada segundo os seguintes critérios:

  • Pesquisa: total de publicações, total de citações, citações por publicação, publicações por docente, citações por docente, publicações em revistas nacionais, recursos recebidos por instituição, bolsistas CNPq e teses. 
  • Ensino: professores com doutorado e mestrado, docentes com dedicação integral, opinião dos docentes e nota no Enade
  • Inovação: patentes e parceria com empresas
  • Internacionalização: citações internacionais por docente e publicações em coautoria internacional 
  • Mercado: Considera a opinião de empregadores sobre preferências de contratação

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