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quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Ex-Fazenda Monick Camargo acusa ex-noivo de agressão

Monick Camargo publicou em seu perfil no Instagram, na última quarta-feira, 18, vídeos em que aparece com o rosto todo machucado, na frente de uma delegacia, informando seus seguidores de que prestaria queixa contra o ex-noivo, Roberto Américo, por agressão.

A modelo, que participou de ‘A Fazenda – Nova Chance’, em 2017, fez um desabafo e relatou o ocorrido.

Monick Camargo relatou agressão do ex-noivo

“Olha aqui. Olha meu dente! Ele me levou para o puteiro sem me avisar, me chamou de puta e ainda me bateu porque eu não quis fazer uma orgia. Está vendo a minha cara, está vendo isso aqui? Foi ele quem fez”, disse ela em publicação feita em sua conta na rede social.

Mais tarde, Monick tranquilizou os fãs dizendo que, apesar de tudo, estava bem e que pretende ficar sozinha neste momento: “Só quero agradecer a cada um que mandou mensagens preocupado comigo. Dizer que estou bem, estou na delegacia tomando as medidas cabíveis. Eu só queria pedir a compreensão de vocês, quero ficar sozinha. É uma situação muito delicada, era a pessoa que eu estava. Tem coisa que a gente não espera, pensa que vai ser de um jeito… Enfim, não quero falar sobre esse assunto”, pediu.

A famosa revelou também que o casamento com Américo estava marcado para daqui três dias: “Nem precisa falar que não tem essa possibilidade, acabou. Não vai ter casamento nenhum. Deus sabe de todas as coisas. Não quero nada contra ninguém, a única coisa que quero é justiça. Quem me conhece sabe que não calo a boca para macho”.

Roberto Américo se defendeu dizendo que apanhou de Monick

Mais tarde, Roberto se manifestou alegando que também foi agredido por Monick. “A Monick Camargo está dizendo que eu bati nela, eu agredi, ela apanhou. Olha só como está o meu rosto, o quanto que eu apanhei. Estou registrando esse vídeo para me defender”, relatou Américo em um vídeo obtido pelo perfil de fofoca Gossip em Dia.

Ele ainda disse que não falou sobre o assunto antes por não gostar de se expor: “Não sou uma pessoa da mídia, não sou uma pessoa que apareço muito, não sou famoso, não trabalho com Instagram e estou registrando esse vídeo aqui para me defender do ocorrido”.

Saiba como denunciar violência doméstica

Disque 180
O Disque-Denúncia foi criado pela Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM). A denúncia é anônima e gratuita, disponível 24 horas, em todo o país. Os casos recebidos pela central são encaminhados ao Ministério Público.

Disque 100
O serviço pode ser considerado como “pronto-socorro” dos direitos humanos pois atende também graves situações de violações que acabaram de ocorrer ou que ainda estão em curso, acionando os órgãos competentes, possibilitando o flagrante. O Disque 100 funciona diariamente, 24 horas por dia, incluindo sábados, domingos e feriados.

As ligações podem ser feitas de todo o Brasil por meio de discagem gratuita, de qualquer terminal telefônico fixo ou móvel (celular), bastando discar 100.

Polícia Militar (190)
A vítima ou a testemunha pode procurar uma delegacia comum, onde deve ter prioridade no atendimento ou mesmo pedir ajuda por meio do telefone 190. Nesse caso, vai uma viatura da Polícia Militar até o local. Havendo flagrante da ameaça ou agressão, o homem é levado à delegacia, registra-se a ocorrência, ouve-se a vítima e as testemunhas. Na audiência de custódia, o juiz decide se ele ficará preso ou será posto em liberdade.

Defensoria Pública

A Defensoria Pública é uma instituição que presta assistência jurídica gratuita às pessoas que não podem pagar um advogado. No caso de violência doméstica, a Defensoria Pública pode auxiliar a vítima pedindo uma medida protetiva a um juiz ou juíza. Essa medida de urgência inclui o afastamento do agressor do lar ou local de convivência com a vítima; a fixação de limite mínimo de distância de que o agressor fica proibido de ultrapassar em relação à vítima; a proibição de o agressor entrar em contato com a vítima, seus familiares e testemunhas por qualquer meio; a suspensão da posse ou restrição do porte de armas, se for o caso; a restrição ou suspensão de visitas do agressor aos filhos menores; entre outras, como pedidos de divórcio, pensão alimentícia e encaminhamento psicossocial.

Delegacia da Mulher

Um levantamento feito pelo portal Gênero e Número, mostra que existem apenas 21 delegacias especializadas no atendimento às mulheres com funcionamento 24 horas em todo o país. Dessas, só São Paulo e Rio de Janeiro possuem delegacias fora das capitais.

Lei Maria da Penha

A Lei Maria da Penha (Lei 11.340/06) tornou mais rigorosa a punição para agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico e familiar. A lei entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006 e o primeiro caso de prisão com base nas novas normas – a de um homem que tentou estrangular sua mulher – ocorreu no Rio de Janeiro.

Casa da Mulher Brasileira

A Casa da Mulher Brasileira faz parte de um programa lançado por decreto em 2013 pela então presidente Dilma Rousseff (PT). O local funciona 24 horas por dia e reúne num mesmo lugar: Defensoria Pública, Ministério Público, Delegacia de Defesa da Mulher, Tribunal de Justiça, além de ter atendimento psicológico às vítimas de violência contra a mulher e dar abrigo provisório a elas.

Campanha #ElaNãoPediu

Nenhuma mulher “pede” para apanhar. A culpa nunca é da vítima. A campanha #ElaNãoPediu, da Catraca Livre, tem como objetivo fortalecer o enfrentamento da violência doméstica no Brasil, por meio de conteúdos e também ao facilitar o acesso à rede de apoio existente, potencializando iniciativas reconhecidas. Conheça a nossa plataforma exclusiva.

Veja também: Esposa de Jean, goleiro do São Paulo, acusa o jogador de agressão

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