Em 25 de julho é celebrado o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e o Dia Nacional de Teresa de Benguela, líder quilombola do século 18 que lutou contra a escravidão da comunidade negra e indígena.
Para não deixar a data passar despercebida em meio à pandemia, as oficinas culturais Maestro Juan Serrano e Alfredo Volpi (SP) realizam uma super programação online entre os dias 10 e 31 de julho!
Música
No dia 11 de julho, às 15h, acontece o show “Femininas Almas Negras do Samba“. A dupla Ana Brasil e Ronaldo apresenta canções de Elza Soares, Leci Brandão, Jovelina Pérola Negra, Alcione, Dona Ivone Lara e Clementina de Jesus, mulheres negras tão marcantes na história da música brasileira.
A live acontece via Zoom e será retransmitida pelo Facebook. Para participar e interagir com os artistas é necessário solicitar acesso pelo WhatsApp (11) 3971-3640.
Rodas de conversa
A programação online do Mês da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha também reúne bate-papos imperdíveis! Todas às sextas, nos dias 10, 17, 24 e 31 de julho, às 15h, a atriz, poeta e figurinista Paticia Ashanti e a arte-educadora, cantora e poeta Mariana Per dedicam-se à atividade “Já ouviu? – Histórias Inéditas e Costumeiras de Mulheres”.
As conversas abordam a trajetória de mulheres negras que protagonizaram épocas históricas, além de estabelecer relações entre as experiências delas e as vivências atuais das mulheres afro-brasileiras. As transmissões dos dias 10 e 24 de julho acontecem no Instagram @mariana_per e as dos dias 17 e 31, no Instagram @patricia_ashanti.
A outra roda de conversa é uma iniciativa do Núcleo de Estudos em Corporeidades Negras, grupo que investiga a presença do corpo negro nas artes, nos rituais e nos fenômenos sociais. A conversa proposta pelo coletivo tem como tema: “Cabra-Macho é o Único Arquétipo Possível para o Nordestino?“, e acontece no dia 23 de julho, às 19h, no Instagram @nucleocorporeidades. O convidado da noite é o músico e compositor pernambucano Guitinho da Xambá.
Segundo as pesquisas do núcleo, a mesma narrativa que coloca o nordeste em uma situação de inferioridade cria a ideia do “cabra-macho” como um mito compensatório. Por sua vez, esse conceito atravessa as vivências comunitárias, as relações de gênero e as distinções entre classes sociais para atingir a essência dos donos do poder no Brasil, somando-se a ótica do patriarcado colonizado e colonizador.
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