No período em que Jair Bolsonaro (sem partido) foi deputado federal, de 1991 a 2018, houve uma intensa rotatividade salarial de assessores. De um dia para o outro, um funcionário poderia ter salários dobrados ou quadruplicados e, logo depois, reduzidos a menos de metade do valor original. O levantamento foi realizado pela “Folha de S.Paulo”.
Outro ponto que chama a atenção é a troca de assessores entre o atual presidente e o filho. Uma delas, Marselle Lopes Marques, permaneceu por mais de um ano no gabinete de Jair Bolsonaro, depois, passou a pertencer ao gabinete de Flávio Bolsonaro, no Rio. Ela é uma das investigadas no esquema de “rachadinha” na Alerj.
Esquema das rachadinhas
Segundo o MP-RJ, Fabrício Queiroz lavou dinheiro em empresas controladas pelo ex-PM Adriano Magalhães da Nóbrega, o Capitão Adriano, apontado como chefe de uma das maiores milícias do RJ, o Escritório do Crime. A origem do recurso seria obtido pelo esquema de “rachadinha”, praticado no gabinete do então deputado Flávio Bolsonaro.
O esquema chamado de “rachadinha” se baseia em coagir servidores a devolver parte do salário para os parlamentares.
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Histórico do gabinete de Bolsonaro mostra rotatividade salarial incomum publicado primeiro em https://catracalivre.com.br
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