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segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Glossário para entender o Movimento Negro nas redes sociais (e fora delas)

Ao tentar entender o Movimento Negro, é comum encontrar termos específicos usados pelos ativistas. Seja nas redes sociais ou em notícias e protestos, expressões como “lugar de fala” e “interseccionalidade” podem gerar dúvidas. Isso acontece porque os movimentos sociais alimentam e são alimentados por longos estudos sobre a sociedade, que cunham expressões que identificam fenômenos sociais específicos daquela vivência.

Preparamos um glossário com os termos mais comuns para entender o racismo e a História negra no Brasil. Mas, é importante lembrar: ele contém explicações breves e objetivas sobre cada termo. Ao final, também preparamos lista de obras que vão ajudar a entender mais a fundo esse tema tão complexo.

Glossário

Ações afirmativas: São medidas políticas que têm como objetivo apoiar financeira e socialmente medidas que combatem discriminações étnicas, raciais, religiosas, de gênero, entre outras. De acordo com o MEC, ação afirmativa é diferente de políticas anti-discriminatórias (veja abaixo) porque atuam preventivamente. Ou seja, são políticas em favor de grupos discriminados para evitar que a discriminação aconteça.

Afrofuturismo: É um movimento cultural pluridisciplinar que une tecnologia, ancestralidade e arte para pensar um mundo não marcado pelo racismo e por opressões. O termo foi usado pela primeira vez pelo crítico cultural branco Mark Dery ao questionar a carência de ficção científica de autoria negra. O movimento aparece no cinema, na moda e na cultura pop – atualmente a partir de nomes como Beyoncé, Janelle Monáe e Outkast.

Apropriação cultural: Refere-se à assimilação de elementos específicos de uma cultura marginalizada por um grupo cultural hegemônico. Esses elementos podem ser vestuários, objetos, hábitos e até a linguagem. Essa prática é apontada como negativa porque esses elementos culturais costumam ser esvaziados de seus significados sagrados ou políticos, tornando-se, então, uma ferramenta de opressão. Além disso, o uso dessa cultura pelos grupos dominantes não traz benefícios à cultura marginalizada, que continua subjugada e sem lugar de fala.

Black Money: Antes usado para identificar o dinheiro do comércio ilegal, o termo foi ressignificado, nos EUA, para indicar incentivo aos negócios criados por empreendedores negros, além de incentivar o consumo de produtos vendidos por eles. O objetivo é fazer o dinheiro circular nas comunidades afrodescendentes gerando consciência social e financeira.

Colorismo: Termo utilizado para diferenciar as tonalidades da pele negra, muito comuns em países que sofreram colonização europeia. O termo surgiu em 1982, cunhado pela escritora americana Alice Walker, e diz que a segregação racial aceita mais facilmente pessoas negras de pele clara. Elas não deixam de sofrer racismo, mas podem ser tratadas de formas diferentes de negros retintos (ver abaixo). O colorismo pode ser reconhecido em apelidos considerados pejorativos como “mulata”, “marrom bombom” ou “cor do pecado”.

Aqui, a youtuber Nátaly Neri explica as especificidades da teoria do colorismo no Brasil.

Diáspora negra: Refere-se ao processo que retirou negros do continente africano a partir da escravidão e os levou para outros países que não eram suas terras natais, como o Brasil, os EUA e outros países na Europa.

Empoderamento: É um neologismo definido pelo dicionário Aurélio como “ação de se tornar poderoso, de passar a possuir poder”. O uso da palavra em debates sociais relaciona-se à ideia de “empoderamento político”. Nesse sentido, o Movimento Negro usa o termo para afirmar seu acesso a espaços de poder, assim como celebrar sua ancestralidade e traços físicos próprios desse fenótipo, como o cabelo Blackpower.

Etnia: É o sentimento de pertencer a um grupo de pessoas com especificidades culturais, sociais e geográficas. Essas características, que englobam idioma e tradições, são tão marcantes que constituem a construção identitária do indivíduo. Não é substituível pela palavra “raça” que possui outro significado (ver abaixo).

Interseccionalidade: É uma teoria e ferramenta de estudo usada para pensar na inseparabilidade de questões opressoras. Entende-se que algumas pessoas estarão vulneráveis a mais de um tipo de opressão por acumularem experiências diversas. Por exemplo, uma mulher negra não será oprimida apenas pelo machismo, mas também pelo racismo, o que cria uma experiência diferente da da mulher branca.

Lugar de fala: o uso desse termo está relacionado ao lugar social, “de localização de poder dentro da estrutura e não a partir da vivência”, como afirma a filósofa Djamila Ribeiro. A ideia do lugar de fala, então, propõe que o grupo dominante, ou seja, que está em maioria nos locais de poder, comece a pensar na existência dos grupos marginalizados. A ideia é ampliar a visão para compreender as experiências pelas quais essas pessoas passam.

No vídeo, Djamila explica o conceito que se popularizou, quebrando alguns mitos.

Medidas anti-discriminatórias: São medidas que atuam para conscientizar grupos sociais sobre atos discriminatórios ou para reprimir quem comete um ato discriminatório, segundo o Grupo de Estudos Multidisciplinares da Ação Afirmativa, da UERJ.

Negro retinto: Dentro da teoria do colorismo, essa palavra é usada para se referir aos negros de pele escura. 

Pan-africanismo: Criado por intelectuais negros do Caribe, das Américas e da África, o seu objetivo é organizar um continente livre para circulação de pessoas em território africano. Considerado um movimento social, político e filosófico, traz a ideia de fortalecer o continente e unir as pessoas negras de todos os lugares do mundo.

Racismo estrutural: O racismo é a discriminação com base na ideia de hierarquia entre raças. Enxergar esse preconceito como parte estruturante da vida social quer dizer que o racismo não está só em violências físicas ou diretas. Mas, também, atravessa o inconsciente coletivo afetando as dimensões econômicas, políticas e subjetivas da sociedade. Assim, entende-se que o racismo constitui as relações moldando um padrão de normalidade para a segregação racial.

Abaixo, Maria Sylvia de Oliveira, presidente do portal Geledés Instituto da Mulher Negra, e Helena Teodoro, voluntária no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, da UFRJ, explicam o racismo estrutural a partir da História do Brasil.

Raça: O conceito de “raça” foi apropriado da Biologia e começou a ser imposto como termo político para argumentar que as diferenças entre grupos étnicos seriam biológicas. De acordo com Kabengele Munanga, esse conceito é usado como um “marcador social que delimita a hierarquia de pessoas brancas sobre as não-brancas”, constituindo o racismo.

Transição capilar: é a fase em que uma pessoa (negra ou não) deixa de alisar o cabelo através de processos químicos para assumir seu cabelo natural, seja ele ondulado, cacheado ou crespo. Essa é uma fase importante para o movimento negro, já que indica assumir características específicas do seu corpo e ter orgulho delas. Por muito tempo, o cabelo não-liso era considerado feio e, por isso, deveria ficar escondido. Dentro dessa questão, também é muito comum ouvir falar sobre o BC ou big chop, termo em inglês, que significa “grande corte”, o momento em que a pessoa que está na transição capilar retira todo o cabelo com química deixando apenas seu cabelo natural.

Para aprender mais 

Se você quiser entender profundamente como o racismo interfere na forma como vivemos, vários escritores têm obras dedicadas a esclarecer cada um desses temas. Com pensadores brasileiros e estrangeiros, essa lista reúne acadêmicos e ativistas do Movimento Negro. 

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5 maiores erros nos estudos online

Acordar cedo, ir todo dia para a escola, o trânsito, o transporte público lotado, ter horários de aula fixos e chegar em casa exausto. As aulas presenciais têm um certo ritmo e algumas dificuldades que não encontramos na educação à distância. Mas, por mais que você esteja em casa e não encare todas essas questões, não significa que essa modalidade não seja desafiadora.

Os estudos online também exigem muito do estudante. “Como ele não está vendo os colegas nem o professor presencialmente, pode ser mais difícil se organizar sozinho, prejudicando o andamento dos estudos”, diz Heitor Ribeiro, coordenador do Curso Anglo.

Ribeiro destaca a importância de estabelecer um bom planejamento, que contemple o tempo de assistir às aulas, fazer tarefas e tirar as dúvidas. E nada de se dedicar dez horas em um dia e duas no outro. É importante manter uma constância para que o seu organismo se acostume à ideia de estudar a distância. Escolher um bom local de estudos, de preferência isolado, silencioso e livre de distrações, também faz toda a diferença

Mas mesmo com um planejamento impecável em mãos, uma rotina organizada e o local de estudos ideal, é possível cometer erros que vão prejudicar o seu rendimento e seu aprendizado. Separamos cinco e vamos ajudá-lo a resolver cada um. Confira:

Procrastinação

Como muitas aulas são gravadas, o estudante pode assisti-las a hora que quiser. Por um lado, isso pode até parecer positivo e permitir uma rotina mais flexível. Mas também pode fazer com que ele adie esse compromisso por um tempo indeterminado, fique com preguiça de iniciá-lo, deixe para mais tarde e acabe até acumulando mais de uma aula. 

Recuperar esse estudo perdido pode, a longo prazo, se tornar uma grande dificuldade: o conteúdo será deixado de lado ou você terá que estudá-lo muito rápido, de maneira superficial, não absorvendo os pontos mais importantes. 

Por isso, não deixe suas tarefas acumularem e assista a todas as aulas no dia predeterminado pelos seus professores.

Distrações

A sala de aula é um ambiente projetado para manter sua atenção nos estudos. Já na sua casa, existe uma série de fatores que pode tirar a sua atenção e seu foco. A televisão ligada, o celular repleto de notificações e outras abas do seu computador em sites que não têm nada a ver com as aulas são prejudiciais. Portanto, mude de cômodo e se possível, desligue os dispositivos ou coloque em modo avião. 

Acumular dúvidas

Durante ou ao final de uma aula presencial, é comum os estudantes fazerem perguntas aos professores ou frequentarem os plantões de dúvida. Além disso, ao ouvir a dificuldade de um colega em sala, é possível se identificar e já resolver ali mesmo algum ponto que não tenha compreendido.

Em casa, isso se torna mais complicado. Além de precisar se organizar de uma maneira diferente, já que muitas aulas não são ao vivo e há plataformas específicas para tirar dúvidas. O estudante pode estar tão atarefado que considere que resolver determinada questão não seja tão essencial. “No ambiente doméstico, o estudante às vezes tem muita coisa para fazer, e se ele não lidar com a dúvida na hora, é capaz de esquecer o fato não ter entendido aquele assunto”, diz Ribeiro.

“É muito importante que o estudante se organize para lidar com as dúvidas o mais rápido possível. Se elas surgirem, é importante buscar o plantão de dúvidas online, respostas na internet ou conversar com colegas para tentar entender na hora e não alimentá-la por muito tempo”, explica o coordenador. 

Não fazer simulados

Fazer vestibular exige treino. Não apenas dos conteúdos cobrados e diferentes tipos de questões, mas de todo o processo da prova. Por isso, é fundamental simular. 

Em casa, o estímulo pode não ser o mesmo de entrar em uma sala de cheia de estudantes, com um relógio controlando o tempo de prova, um gabarito a ser preenchido e ter uma certa limitação para sair da sala a hora que desejar. Então, tente chegar o mais próximo possível disso.

Tenha em mãos uma prova antiga (até cinco anos) do vestibular que deseja prestar, avise familiares que fará um exercício importante e precisa de concentração, reserve cinco horas do seu dia e se concentre. Nada de consultar seu material e realizar outras tarefas durante esse período. E não se esqueça de finalizar cerca de meia hora antes do final do tempo para considerar o preenchimento do gabarito. 

Deixar questões discursivas de lado

O estudante deve praticar a escrita ao longo do ano, tanto para a redação quanto para as questões dissertativas. E, mesmo com muitas atividades digitais, é importante escrever no papel. 

“Por passar muito tempo online, o estudante pode pensar que é mais fácil escrever uma redação ou questão discursiva digitando, só que ele precisa tomar cuidado, porque o computador tem algumas ferramentas que podem distorcer o texto. Por exemplo, as ferramentas de correção ortográfica, correção de sintaxe, podem ser muito úteis para escrever um e-mail, mas na hora do vestibular, o estudante não vai ter acesso a isso e esses recursos podem acabar atrapalhando a percepção do estudante sobre os erros que comete”, explica Ribeiro. 

Outro ponto importante é que, ao digitar um texto no computador, perdemos a noção do quanto ele ocuparia escrito à mão em uma folha de 30 linhas. Na prova de redação existirá um limite e, ao longo do ano, é preciso treinar nesse formato, sabendo estruturar o seu texto de forma clara e respeitando o espaço fornecido pela banca. 

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Fuvest 2021: inscrições começam nesta segunda-feira (31)

Começa nesta segunda-feira (31), a partir das 12h, o período de inscrição para o vestibular da Fuvest 2021, no site da Fundação. O prazo vai até o dia 23 de outubro.

A taxa de inscrição é a mesma do ano passado, R$ 182,00, e deve ser paga até o dia 27 de outubro. Os candidatos que foram contemplados no pedido de isenção não precisarão pagar esse valor, mas também precisam efetuar a inscrição.

Diferente dos vestibulares da Unicamp e da Unesp, que fizeram mudanças no formato das provas por conta da pandemia, a Fuvest não terá mudanças na estrutura. A primeira fase continua sendo realizada em um único dia, com a prova constituída de 90 questões e 5 horas de duração. Nesta edição, será dia 10 de janeiro de 2021.

A segunda etapa também mantém as duas provas de conhecimentos específicos, com questões discursivas, nos dias 21 e 22 de fevereiro de 2021. 

Confira o que mudou nas provas específicas, o conteúdo exigido e tudo mais que você precisa saber sobre a Fuvest 2021.

Calendário Fuvest 2021

  • Locais de prova da primeira fase: 14 de dezembro de 2020
  • Prova da primeira fase: 10 de janeiro de 2021
  • Divulgação dos convocados para a segunda fase e locais de prova: 1 de fevereiro de 2021
  • Provas da segunda fase: 21e 22 de fevereiro 
  • Prova de habilidades específicas: 23 a 27 de fevereiro
  • Primeira chamada: 19 de março 
  • Segunda chamada: 29 de março
  • Terceira chamada: 5 de abril
  • Lista de espera: a partir de 20 de abril

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domingo, 30 de agosto de 2020

O seu estudo é o que você come

O que comemos tem efeito direto sobre como nos sentimos. “É por meio da alimentação que abastecemos nosso organismo”, afirma Maria Beatriz Lopes Kato, especialista em Nutrição Escolar no Sesi-SP. Por isso, uma alimentação adequada é importante não só para a manutenção da saúde, mas também para melhorar funcionamento do nosso organismo. 

A nutricionista aponta que é comum, atualmente, ver o adolescente preocupado com sua alimentação. Mas essa preocupação quase sempre vem acompanhada de uma apreensão com a aparência. “Por isso, muitas vezes, a alimentação acaba se tornando monótona ou de acordo com o que é tendência”, conta. E a saúde é deixada de lado. 

Mas será que é possível ter uma alimentação saudável – para além do “corpo ideal”? Como adequar a dieta à pesada jornada de estudos de um vestibulando?

O que é uma alimentação saudável?

De acordo com o Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, alimentação não é a simples ingestão dos nutrientes necessários para o corpo. Esses componentes são importantes e devemos estar atentos a eles. Mas só pensar nessas propriedades tem se mostrado insuficiente para ter uma alimentação “saudável”. 

“Se eu tenho uma alimentação monótona, sem variedade ou em quantidades inadequadas, em períodos muito longos de jejum, tudo isso prejudica o funcionamento do organismo”, explica Maria Beatriz. Por isso, uma das características mais importantes é a diversidade de alimentos. Variar a preparação do que você consome e, principalmente, os ingredientes usados terá mais efeitos positivos do que comer brócolis todo dia – por mais que ele seja um ótimo alimento. 

Dietas restritivas também acabam gerando efeitos colaterais que podem afetar sua disposição e energia. Consumidos em quantidades adequadas, todos os alimentos têm o poder de trazer benefícios à saúde. A nutricionista aponta, por exemplo, a grande preocupação em relação ao consumo de carboidratos. Mas eles são a principal fonte de energia do nosso corpo. Uma sugestão é o consumo de produtos integrais e frutas, que têm carboidratos complexos, que demoram mais tempo para serem processados pelo corpo. “Nesses alimentos, a glicose é liberada aos poucos no organismo, fornecendo energia para o cérebro e, ainda, favorecendo a sensação de saciedade”.

Além disso, a “alimentação saudável” deve incluir, também, a forma que comemos. “Precisamos lembrar que deve ser prazerosa, não sinônimo de culpa ou privação, por exemplo”, conta. Segundo o guia do Ministério da Saúde, o hábito de comer faz parte da História social humana e compartilhar refeições pode ser um modo simples de desenvolver as relações. Por isso, dar preferência à alimentação à mesa, acompanhado dos familiares ou dos amigos, é um dos aspectos mais positivos dessa prática cotidiana. Mas, se for comer sozinho, tudo bem também: preste atenção aos sabores, à mastigação e deixe o celular de lado.

O que consumir e para quê

Certos alimentos ajudam diretamente na memória, na concentração e no controle da ansiedade. Da mesma forma, outros alimentos, especialmente quando consumidos em excesso, podem ser prejudiciais.

Veja aqui quais tipos de alimentos tornam-se indispensáveis, principalmente na fase do vestibular, em que o corpo requer disposição para o aprendizado e preparação para a prova.

Para aumentar a concentração: a cafeína é um dos alimentos mais populares para aumentar a concentração e deixar alerta. Porém, é preciso ter cuidado com seu consumo. A especialista do Sesi alerta que, consumido em grandes quantidades, pode gerar ansiedade e causar insônia. 

Exemplos de alimentos: café e o chocolate meio amargo.

Para ter energia: os carboidratos são a principal fonte de energia para o organismo. “Será que meu rendimento será o mesmo ao evitar os carboidratos? Com certeza não”, conta Maria Beatriz. Mas lembre-se de dar preferência aos carboidratos de melhor qualidade presentes nos alimentos integrais.

Exemplo de alimentos: pão e arroz integrais, frutas, cereais como aveia e açaí.

Para melhorar a memória: aposte em alimentos ricos em ômega 3. Ele contribui para o raciocínio e deve se tornar um hábito na alimentação.

Exemplos de alimentos: peixes como sardinha, salmão e atum; castanhas e linhaça.

Não pode faltar: o ferro é um mineral que ajuda no transporte de oxigênio e ajuda na formação das células do sangue. A falta desse componente pode causar anemia, que leva a sintomas como cansaço, falta de energia, dificuldade de concentração e fraqueza.

Exemplos de alimentos: feijão, grão-de-bico, lentilha, carne vermelha e vegetais verde-escuros como couve e espinafre.

No dia do vestibular

A alimentação também é importante na hora da prova. Como os exames duram, comumente, mais de duas horas, o estudante precisa ter energia e concentração. Veja algumas dicas de Maria Beatriz para os estudantes:

  • É importante manter a alimentação equilibrada e não fazer nenhuma grande mudança no que é consumido;
  • Tanto no dia da prova quanto no anterior, dê preferência a alimentos leves e com pouca gordura para facilitar a digestão;
  • No dia do vestibular, caso a prova se no período da manhã, tome um café da manhã reforçado, dando preferência a carboidratos integrais;
  • Caso a prova seja à tarde, prefira fazer a refeição em casa para não correr o risco de comer algo que você não sabe como foi preparado;
  • Como lanche durante o vestibular, leve frutas fáceis de comer (como maçã e banana), mix de castanhas, barrinhas de cereal, biscoitos integrais e, claro, chocolate amargo ou meio amargo!
  • Não leve alimentos que precisam de refrigeração;
  • Hidrate-se! A água também pode ser substituída pela água de coco, fonte de energia. Mas evite refrigerantes por causa dos desconfortos abdominais.
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sábado, 29 de agosto de 2020

“Ideias que Colam”: conheça a “A Jornada do Herói” com Joseph Campbell

Chegamos no 16° e último episódio de “Ideias que Colam”, série da Liquid Media Lab, em parceria com o Instituto CPFL, que o GUIA divulgou em primeira mão. Com animação, cada episódio de apenas 2 minutos trouxe a história, os estudos e os principais conceitos de grandes pensadores da humanidade, passando por nomes como Michel Foucault e Hannah Arendt (os links de todos os episódios estão no fim dessa matéria).

Para fechar, é a vez de conhecer mais sobre o escritor e professor universitário norte-americano Joseph Campbell. Ele ficou famoso por seus estudos sobre mitologia e religião comparada, especialmente pelo conceito da “Jornada do Herói”.

Campbell concluiu que todas as narrativas heroicas têm a mesma estrutura. Ele divide em etapas cada passo da história do protagonista e percebe semelhanças como o medo, a recusa e a superação. Para entender melhor a ideia, assista ao episódio a seguir! 

 

 

Se ainda não viu os episódios anteriores da série, confira!

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sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Redação: escrever em primeira pessoa é errado?

Para uma redação receber nota máxima no vestibular, ela precisa atender a certas exigências da banca, como apresentar coesão, coerência, domínio da norma culta e ser escrita de acordo com o tema e o estilo textual cobrado na proposta. Mas, além desses fatores, alguns detalhes e regras podem fazer a diferença entre conseguir ou não um bom resultado. 

Entre essas regras, você já deve ter ouvido que falar que é absolutamente proibido escrever em primeira pessoa em uma redação, certo? Mas será que isso vale sempre, para todos os vestibulares e todos os tipos de texto?

Vestibular

A dissertação argumentativa, gênero textual exigido na maioria dos vestibulares, deve ser um texto objetivo, crítico e analítico, embasado em argumentos sólidos. Ou seja, sua nota será prejudicada se escrever algo com caráter opinativo, subjetivo e baseado em crenças pessoais. Por isso, nesses casos, a recomendação é que a redação seja feita na terceira pessoa do discurso. 

O uso da terceira pessoa na dissertação permite ao escritor o papel de observador da situação, aumentando as chances de uma visão objetiva, distanciada e ampla sobre o problema. Isso ajuda a emitir um parecer isento e com credibilidade, pois o autor assume a função de pesquisador e mediador, que utiliza dados e citações de autoridades no assunto para comprovar sua tese. 

Segundo a professora de redação Andréia Silveira Tavares, do Maximize, o uso da primeira pessoa do discurso em dissertações argumentativas, apesar de não ser indicado, não é proibido. Ela afirma que é esse recurso pode até ser observado na leitura de redações com nota máxima nos vestibulares mais concorridos do país, como Fuvest, Unicamp e Enem.

“Não é proibido que o candidato utilize em alguns momentos, poucos e específicos no texto, contanto que saiba utilizá-la argumentativamente a seu favor”, diz a professora.

Como usar?

Tavares explica que é possível que o próprio escritor tenha uma autoridade no assunto, com dados empíricos relevantes, ou tenha experiências no tema, propriedade e credibilidade para apresentar e compartilhar tais conhecimentos. 

“É quando o uso da primeira pessoa pode ser persuasivo, pois fala como representante, porta-voz de um grupo, de uma categoria profissional, morador de determinada região, integrante de grupos étnicos, etc.”, exemplifica a professora. 

Mas, lembre-se: deve ser utilizado com cautela e apenas se você se sentir seguro e consciente da estratégia que está usando, não aleatoriamente, por costume ou por falta de orientação, como muitas vezes ocorre.

Outros gêneros textuais

Em outros gêneros textuais, como na narração, o uso da primeira pessoa também é permitido, sempre com o cuidado na escolha do narrador mais adequado.

Já nas redações que pedem Carta Argumentativa, o uso da primeira pessoa do discurso é obrigatório.

Confira aqui como deve ser o estilo de texto em forma de carta ou e-mail.

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Como conciliar as incertezas sobre o fim da pandemia com os estudos?

Com a pandemia da covid-19, as inseguranças antigas, naturais em ano de vestibular, somaram-se às incertezas em relação a tudo que vem acontecendo. É um cenário novo, o que, naturalmente, causa preocupações. Além da dúvida da aprovação, existe agora a dúvida de como serão os vestibulares (com alterações no conteúdo programático e no formato de prova), de quando acontecerão efetivamente os processos seletivos e se o início do ano letivo será como imaginado até então (presencialmente e com integração entre os graduandos). 

Segundo Bárbara Souza, psicóloga do Serviço de Atendimento Psicológico do Curso Anglo, essas incertezas podem prejudicar a dedicação aos estudos, aumentando a ansiedade e provocando uma desmotivação por não se saber bem o que esperar. Também existem as dificuldades em manter um ritmo constante e produtivo no formato online, e a perda da troca de experiências sobre o aprendizado e a preparação, que acontecia no contato com os colegas e os professores. 

“Neste momento, o mais importante é que os alunos entendam que todos estão no ‘mesmo barco’. Ou seja, um novo adiamento nos vestibulares, por exemplo, afetaria todo mundo. O importante é manter um bom ritmo de estudos, pois os processos seletivos não vão deixar de existir (mesmo que sejam adaptados ou eventualmente postergados). Ainda vão cobrar conteúdo, o que privilegia os mais bem preparados”, diz Rodrigo Fulgêncio, diretor de Unidades Escolares do Poliedro. 

Além disso, segundo o especialista, é essencial que o aluno saiba balancear os estudos com o descanso. Nessa situação, em que a casa virou o ambiente escolar, ter uma rotina bem estruturada é primordial. 

Também é bom lembrar que o fim da pandemia, assim como foi seu início, é imprevisível e foge ao nosso controle. “É importante tentar não atrelar a espera pelo fim da pandemia ao preparo para os vestibulares e realização de outros projetos pessoais. A ideia de esperar por isso para retomar é como se esquecer de que a vida está acontecendo”, diz Souza. 

Segundo a psicóloga, uma das maiores apreensões dos estudantes tem sido não saber se estão fazendo “o suficiente”. A falta de compartilhamento das experiências cotidianas, especialmente as relacionadas aos estudos e à aprendizagem, pode provocar insegurança em relação à eficiência dos próprios estudos e um sentimento de ser o único enfrentando uma dificuldade. Por causa do isolamento social, o vestibulando pode se comparar imaginariamente com outros estudantes e achar que estão tendo menos dificuldades. 

Os jovens também temem que as mudanças poderão deixar as provas com um nível maior de dificuldade. Mas Souza ressalta que os grandes vestibulares tendem a manter uma coerência nessa questão e no perfil dos candidatos que buscam para suas instituições. 

Não perca a motivação

Às vezes a concentração nos estudos em si é tão grande que o motivo de tanto sacrifício e dedicação é deixado de lado. “O aluno precisa ser constantemente lembrado por que está se esforçando tanto. Conversar com colegas que já estão na faculdade, entrar nas redes sociais para interagir com os universitários e buscar vídeos na internet que mostram mais sobre a vida nesse novo universo ajudam muito a manter a motivação”, diz Fulgêncio. 

Souza aconselha a reconhecer e valorizar as pequenas vitórias do dia a dia, seja conseguir fazer um exercício mais complexo ou compreender um conteúdo que até então parecia impossível. “Mantenha o foco no aprendizado lembrando que é esse conhecimento que será exigido nas provas ainda que o formato das provas possa sofrer algumas alterações”. 

Além disso, segundo a psicóloga, compartilhar experiências de estudos com colegas é outra forma de se motivar, porque abre a possibilidade de sair do isolamento de maneira cooperativa e empática. Falar sobre como se sente em relação aos estudos e às incertezas vivenciadas para pessoas próximas ajuda muito nesse cenário. 

Principais dicas  

Os especialistas separaram algumas dicas especiais para esse período de incerteza e dúvidas. Confira:

– Entenda que o momento é passageiro e que tudo vai ficar bem! Algumas adaptações ainda podem acontecer, mas os processos seletivos continuarão existindo e o seu estudo não será perdido; 

– Converse com sua família e pessoas mais próximas. Nem sempre conseguimos enxergar o cenário como realmente é.  Manter um diálogo transparente pode ajudar a esclarecer as ideias;

– Ter metas de curto prazo, de preferência semanais, é mais produtivo do que longos planejamentos. Use o final de semana para programar como será a sua semana, quais matérias você irá estudar em cada dia, quantas horas vai se dedicar por disciplina e quantos simulados irá fazer;

– Aceite que o cenário é atípico, que todos estão sendo afetados e que algumas adaptações na rotina serão necessárias para manter os estudos;

– Selecione e acompanhe boas fontes de informação para se atualizar em relação às mudanças que ainda possam acontecer nos vestibulares;

– Organize os elementos dos estudos e da rotina que são passíveis de planejamento, e evite perder tempo pensando nos fatores que fogem do seu controle.

Dessa forma, você poderá se sentir mais confiante em relação às provas, independentemente das possíveis mudanças, e ficará um pouco mais fácil encarar tudo que está acontecendo.

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quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Introdução a IHC – Interação Humano Computador

Seja bem-vindo(a)!

Qual seria a melhor forma para que softwares tenham real sucesso em um mercado competitivo, receber bons feedbacks, ser recomendado e atrair mais consumidores?

Independente da estratégia de marketing que será adotada, acredito que a primeira preocupação é oferecer um produto com interface amigável, ou seja, de fácil utilização e com possibilidade de interagir de forma intuitiva nas funcionalidades básicas.

Um produto com essas características possibilita experiências que impactam positivamente na vida da pessoas.

Neste artigo apresento a área de IHC – Interação Humano Computador. Área esta que foca no lado humano da interação com sistemas computacionais que promovem experiências positivas para o público e consequentemente contribuem para o sucesso do produto.

Preparado? então venha comigo!

Neste artigo você aprenderá sobre:

Abordagens “De dentro para fora” e “De fora para dentro”

Para que se entenda o que a área de IHC pretende enfatizar precisamos conhecer duas abordagens de desenvolvimento de sistemas de interação. São elas as abordagens “De dentro para fora” e “De fora para dentro”.

Ocorre um problema quando sistemas interativos são construídos com foco apenas nos aspectos físicos da construção. Podemos denominar essa abordagem de “De Dentro para Fora”.

Abordagem de desenvolvimento de sistemas de interação "de dentro para fora"
Abordagem de desenvolvimento de sistemas de interação “de dentro para fora”

Esses sistemas são desenvolvidos com maior preocupação na qualidade da construção, processo de construção, custo, durabilidade e outras questões que pouco consideram a qualidade de uso pelo usuário.

  • Essa abordagem se caracteriza por:
  • Desprezo pela interface;
  • Maior foco no sistema;
  • Design de software desconsiderado;
  • Processo de desenvolvimento inadequado;
  • Interação usuário-sistema não avaliada.

Esse maior foco com a parte de “de dentro” causam prejuízos na experiência do usuário porque resultam em sistemas interativos inadequados.

Felizmente cada vez mais é crescente o número de desenvolvedores, projetistas e empresas desenvolvedoras preocupadas com a melhoria e qualidade do uso das interfaces projetadas.

Abordagem de desenvolvimento de sistemas de interação "de fora para dentro" - Interação Humano Computador
Abordagem de desenvolvimento de sistemas de interação “de fora para dentro”

Ao focar nessa melhoria elas usam a abordagem de “De Fora para Dentro”, abordagem está que garante uma maior competitividade no mercado.

O que é IHC (Interação Humano Computador)?

A área de IHC trabalha com abordagem de “fora para dentro”. Usarei aqui a definição de Hewett para explica o que é IHC.

“Interação Humano-Computador (IHC) é uma disciplina voltada para o projeto, avaliação e implementação de sistemas computacionais interativos para uso humano e com o estudo de fenômenos importantes que os rodeiam.” (Hewett et al., 1992).

Foi em meados dos anos 80 que a IHC foi difundido como uma área de estudo. Isso devido a histórica conferência de Gaithersburg em 1982 “Human Factors in Computer Systems” (traduzindo; “Fatores Humanos em Sistemas Computacionais”). A partir daí o IHC se tornou uma atividade internacional de impacto industrial em todo o mundo.

Sendo a área IHC envolvida com os estudo de fenômenos que acontecem na interação do ser humano com os sistemas computacionais é de suma importância conhecer os elementos envolvidos no processo de interação.

Elementos envolvidos no processo de interação

A seguir vou mostrar conceitos que permitem identificar os elementos envolvidos na interação usuário–sistema. Sendo o primeiro conceito de Contexto de uso já demonstra muito bem sobre a função de cada um destes elementos.

Contexto de uso

O Contexto de uso é caracterizado por toda situação relevante para interação com o sistema. Inclui-se no contexto, quando o sistema é utilizado e onde ocorre a interação (o ambiente físico, social e cultural).

A figura anterior ilustra um usuário em determinado contexto de uso, procurando alcançar um objetivo, ao interagir com a interface de um sistema interativo.

No momento que eu, Ed Francisco (USUÁRIO), em meu escritório (CONTEXTO DE USO),  edito este artigo, me vejo em um PROCESSO DE INTERAÇÃO, onde eu digito e formarto o texto, e insiro imagens usando o Gerenciador de Conteúdo WordPress (SISTEMA) para que ele seja publicado no blog do Chief of Design (OBJETIVO).

Interação

A possibilidade de interação acontece quando um sistema oferece uma interface para o usuário agir.

Interação Humano Computador

Segundo a definição de Hix e Hartson (1993): “Em geral, a interação usuário–sistema pode ser considerada como tudo o que acontece quando uma pessoa e um sistema computacional se unem para realizar tarefas, visando a um objetivo”.

Interface

A interface é o contato entre o usuário e o sistema. Se trata da porção do sistema que mantém o contato durante a interação. O hardware e softwares utilizados durante a interação possibilita o contato físico na interface.

Interface - Interação Humano Computador
O teclado possibilita o contato físico na interface.

O usuário pode interagir com o sistema de forma ativa através de dispositivos de entrada como teclados, mouse e webcam. Enquanto os dispositivos de saídas como os alto-falantes e impressoras transmitem a reações dos sistemas que o usuário recebe de forma passiva.

Affordance

Um botão desenhado na interface gráfica de um sistema sugere ao observador a possibilidade de pressionar (um tipo de uso) para atingir um objetivo. Então ele usa o mouse para isso.

Portanto Affordance refere-se às características dos objetos físicos que permitem identificar suas funcionalidades através de seus atributos.

Objetivos de IHC

Os objetivos de IHC se caracterizam em como definir métodos para projetar sistemas computacionais interativos confiáveis, úteis, de fácil utilização pelo usuário e que levem em consideração fatores culturais, cognitivos, emocionais, e intelectuais do público a ser atingido.

Esses objetivos vão de encontro com o conceito de Aceitabilidade de Sistemas proposto pelo renomado Consultor de Usabilidade para web, Jakob Nielsen.

Aceitabilidade de Sistemas 

A aceitabilidade de um sistema se divide em aceitabilidade social e aceitabilidade prática. 

A aceitabilidade social diz respeito à aceitação do sistema. Verifica-se aí se os usuários acreditam que o sistema pode melhorar o andamento de suas atividades sem entraves.

A aceitabilidade prática diz respeito a parâmetros como custo, compatibilidade e confiabilidade,  etc., e também uma categoria denominada “usefulness”.

Na categoria “Usefulness” verifica-se se um sistema poder ser usado para atingir um determinado objetivo. Trabalha-se aí com atributos de utilidade e usabilidade.

Sobre a Utilidade verifica-se se o sistema faz o que deve ser feito conforme o objetivo proposto. Já usabilidade está relacionada a quão bem os usuários podem utilizar uma ferramenta do sistema a fim de realizar uma tarefa específica.

Benefícios da Interação Humano Computador

O estudo e a prática de IHC devem ser estimulados porque podem proporcionar benefícios diretos ao usuário e também para a sociedade de uma forma geral.

Benefícios para os usuários:

  • Elevação da produtividade de usuários;
  • Redução do número dos erros;
  • Redução da gravidade dos erros.

Benefícios para as empresas:

  • Vantagem competitiva;
  • Aumento das vendas.
  • Redução de custo com treinamento;
  • Redução do custo com suporte técnico;
  • Redução de custo com desenvolvimento;

Áreas relacionadas à IHC

Logicamente sendo a IHC uma área, cujo resultado final de suas ações é o bem-estar do usuário, envolveria outras área do conhecimento humano.

A complexidade para analisar fatores relacionados com o usuário como saúde, conforto, segurança, e características comportamentais, com a interface do usuário, com as funcionalidades do sistemas, com a tarefas a serem executadas, com as restrições e com as questões de produtividade, justifica a utilização de conhecimentos técnicos de várias áreas.

Portanto a IHC se beneficia não só da Computação, mas também de conhecimentos e métodos de outras áreas, o que faz dela multidisciplinar. Muitos desses conhecimentos técnicos são importados para serem adaptados às suas necessidades. 

Dentre as áreas que contribuem para estudos dos fenômenos da interação temos:

  • sistemas de informação;
  • ciências da computação;
  • engenharia;
  • psicologia;
  • sociologia;
  • antropologia;
  • filosofia;
  • design gráfico;
  • ergonomia;
  • inteligência artificial.

Considerações finais sobre a Interação Humano Computador

A interação com sistemas é algo mais que comum atualmente na rotina das pessoas. Portanto não pode existir espaço para produtos que não forneçam uma boa experiência interativa e que não se preocupam com o comportamento e sentimos destes usuários. 

Um profissional sério deve levar esses aspectos em consideração na hora de projetar as interfaces de seus sistemas. E os conhecimentos sobre IHC podem supri-lo com as melhores diretrizes.

Felizmente a área de IHC conta com a contribuição de profissionais de áreas diversas que com esforços somados constroem os melhores caminhos para o desenvolvimento dos mais adequados sistemas de interação para usuários. Sejam profissionais que dominam tecnologia e são capacitados para desenvolver sistemas, ou profissionais que estudam sobre homem, sobre a sociedade e são capacitados para prover informações sobre a capacidade humana.

Então é isso! Se você gostou desse artigo deixe o seu like e compartilhe com seus amigos que tiverem interesse no assunto.😀

Aproveite e deixe a sua opinião, dúvida e/ou experiência na área de IHC, nos comentários abaixo.

Abraço!

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Dia do Psicólogo: o que você precisa saber antes de escolher a profissão

O Dia do Psicólogo é comemorado em 27 de agosto, data de publicação da Lei 4.119, que regulamentou a profissão no Brasil em 1962. Esse profissional estuda os fenômenos psíquicos e de comportamento do ser humano por intermédio da análise de suas emoções, suas ideias e seus valores.

Sua importância, que já é inegável, fica ainda mais evidente em momentos atípicos como a pandemia que enfrentamos – como lidar com luto, isolamento social, medo da doença? Com atendimentos online, eles estão ajudando muitas pessoas a passarem por isso. Aqui no GUIA, por exemplo, mostramos os impactos do estudo a distância e como a Psicologia pode ajudar os alunos

Sonha em seguir essa carreira? Lembre-se de que, antes de escolher, é importante pesquisar sobre o curso, as áreas de trabalho possíveis e o dia a dia da profissão! Para ajudar, vamos responder às perguntas mais frequentes sobre Psicologia!

Caso você goste de Psicologia, mas não sabe em qual área atuar ou não se imagina atendendo pacientes em um consultório, confira 10 áreas de atuação.

Para mergulhar nesse universo

Se você é apaixonado pela profissão ou apenas ama saber mais sobre o funcionamento da mente, temos ótimas dicas também!

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Dia do Psicólogo: o que você precisa saber antes de escolher a profissão publicado primeiro em https://guiadoestudante.abril.com.br



Qual é o impacto da LGPD, que entra em vigor em setembro

O Senado Federal aprovou na quarta-feira (26) a entrada em vigor da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). É um marco importante para privacidade de dados no Brasil, que afeta diversos setores e serviços, e todos cidadãos. A medida coloca em pauta, mais uma vez, a discussão sobre a forma de lidar com a informação no país e o compromisso de preservar os dados pessoais. Mas, afinal, quais são as principais transformações que essa lei vai trazer? Como vai funcionar a proteção? 

Vamos do começo. Em 2018, a União Europeia colocou em vigor o Regulamento Geral de Proteção de Dados e influenciou legislações em todo o mundo ao estabelecer padrões no processamento de dados pessoais. Nesse movimento, o Brasil aprovou a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais.

Até então, o país não tinha legislação específica sobre o tema, apenas disposições gerais no Código Civil, no Código de Defesa do Consumidor, na Lei de Acesso à informação e no Marco Civil da Internet. Enquanto isso, o aumento dos casos de vazamento de dados preocupava governos, empresas e sociedade, sem contar a perda financeira causada por ataques cibernéticos.

O que é a LGPD?

Com a padronização de normas e práticas, a LGPD tem o objetivo de proteger a liberdade e a privacidade de consumidores e cidadãos brasileiros. Ela estabelece quais dados são pessoais ou sensíveis e define como as informações devem ser tratadas e armazenadas por empresas, para garantir segurança. 

Como explica a Serpro, empresa pública de tecnologia da informação, dados pessoais é toda informação que permite identificar, direta ou indiretamente, um indivíduo que esteja vivo: nome, RG, CPF, gênero, data e local de nascimento, telefone, endereço residencial, localização via GPS, retrato em fotografia, prontuário de saúde, cartão bancário, renda, histórico de pagamentos, hábitos de consumo, preferências de lazer; endereço de IP (Protocolo da Internet) e cookies (ferramentas que guardam dados de navegação na internet).

Algumas dessas informações exigem ainda mais cuidado e atenção, como é o caso de dados de menores de idade. Em relação a crianças e adolescentes, é imprescindível o consentimento inequívoco de um dos pais ou responsáveis.

É necessário também “se ater a pedir apenas o conteúdo estritamente necessário para a atividade econômica ou governamental em questão, e não repassar nada a terceiros. Sem o consentimento, só pode coletar dados se for para urgências relacionadas a entrar em contato com pais ou responsáveis e/ou para proteção da criança e do adolescente”, segundo explicação da Serpro.

Segundo a LGPD, os dados sensíveis são os que revelam origem racial ou étnica, convicções religiosas ou filosóficas, opiniões políticas, filiação sindical, questões genéticas, biométricas e sobre a saúde ou a vida sexual de uma pessoa.

Como as empresas devem lidar com as informações?

A LGPD, válida tanto para documentos no formato digital como no papel, estabelece que o consentimento dos usuários e clientes para o uso das informações deve ser categórico. Dessa maneira, as empresas, além de perguntarem sobre o consentimento, devem justificar previamente para quê as informações serão usadas, de maneira clara e transparente. O uso e o armazenamento dos dados fica, então, reservado apenas para as finalidades acordadas pela companhia e o consumidor. E caso os dados sejam roubados por terceiros, o cidadão pode responsabilizar a empresa.

A lei garante que a pessoa possa solicitar quais dados devem ser deletados ou ainda revogar um consentimento. As garantias da lei valem tanto para empresas que têm o banco de dados em território nacional como no exterior. 

A LGPD não se aplica a empresas jornalísticas e artísticas, de segurança pública, do Estado e de investigação e repressão de infrações penais.

Exceções 

Segundo a lei, é possível tratar dados sem consentimento quando isso for indispensável para:

  • Cumprir uma obrigação legal;
  • Executar política pública prevista em lei;
  • Realizar estudos via órgão de pesquisa;
  • Executar contratos;
  • Defender direitos em processo;
  • Preservar a vida e a integridade física de uma pessoa;
  • Tutelar ações feitas por profissionais das áreas da saúde ou sanitária;
  • Prevenir fraudes contra o titular; proteger o crédito; ou atender a um interesse legítimo, que não fira direitos fundamentais do cidadão.

Fiscalização

A Autoridade Nacional de Proteção de Dados Pessoais (ANPD) será a responsável por fiscalizar e regular a LGPD. Terá como função também orientar organizações e cidadãos sobre como aplicar e cumprir a lei.

A entidade, inclusive, foi criada em 2018, junto com a LGPD. Mas foi vetada pelo então presidente, Michel Temer, que, meses depois, recriou a autoridade por meio de uma medida provisória. A MP foi aprovada em maio de 2019 pela Câmara e pelo Senado, e sancionada em julho de 2019 pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.

Vigência

Em abril deste ano, o governo de Jair Bolsonaro editou a medida provisória da LGPD na tentativa de adiar o início das regras de proteção de dados para maio de 2021. A Câmara diminuiu o prazo, para o fim de 2020, mas o Senado negou qualquer adiamento.

Dessa forma, a lei passa a valer assim que o texto final da Medida Provisória for sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro. Ele terá 15 dias úteis para fazer isso a partir do momento em que o texto for protocolado na Presidência da República. Caso ele não assine, o texto retorna ao Congresso Nacional para ser promulgado. Assim, contando esse processo, a LGPD deve entrar em vigor ainda no mês de setembro. 

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O que mais cai em Química? Veja dicas de como estudar a matéria

De acordo com o levantamento do Sistema Poliedro, Ligações Químicas, Polaridade e Força são os principais tópicos cobrados na prova, abrangendo 13,8% das questões. Reações orgânicas vêm em segundo lugar, representando 11,3% das perguntas. A Eletroquímica, também um tema recorrente, envolve 10% do Enem.

Veja a relação completa dos tópicos habituais de Química segundo a Coletânea Enem do Poliedro:

  • Compostos orgânicos (7,5%)
  • Leis ponderais e estequiometria (6,3%)
  • Reações inorgânicas (6,3%)
  • Termoquímica (6,3%)
  • Modelos atômicos e distribuição eletrônica (5,0%)
  • Soluções (5,0%)
  • Propriedades das substâncias e forças intermoleculares (5,0%)
  • Equilíbrios, hidrólise e solubilidade (5,0%)
  • Estados físicos, sistemas e misturas (3,8%)
  • Radioatividade (3,8%)
  • Cinética e química (3,8%)
  • Isomeria (1,3%)
  • Propriedades coligativas (1,3%)
  • Variáveis de estado e gases (1,3%)
  • Propriedades periódicas dos elementos (1,2%)
  • Caráter ácido básico das substâncias orgânicas (1,0%)
  • Aminoácidos, proteínas, lipídeos e carboidratos (1,0%)

Como estudar Química?

Para deixar Química mais interessante, é preciso perceber como está presente no nosso dia a dia, seja na composição de um produto de higiene, seja na de um medicamento. A quantidade de conceitos e fórmulas pode assustar, mas nada que um bom plano de estudos não resolva.

Antes de tudo, é preciso ter organização. Destaque os principais temas e crie rascunhos para entender totalmente os conceitos. Comece do básico e vá até o avançado para compreender a lógica por trás de cada tópico. Lembre-se de que só decorar as fórmulas não adianta; afinal, o aprendizado deve-se estender para a vida e o Enem exige que o aluno demonstre domínio do enunciado. Criar cartões com destaques pode ser uma boa dica para fixar na memória todas as informações relevantes.

Confira as videoaulas de Química do Curso Enem, parceria do GUIA com o Poliedro

Busque sempre conversar com professores para esclarecer dúvidas e pegar dicas sobre como identificar assuntos e fórmulas. Não deixe nenhuma questão passar em branco. Ela pode cair no esquecimento e ser justamente o conteúdo cobrado na prova.

Por fim, observar na prática como cada conceito funciona é importante para ter maior domínio do assunto. Na internet existem vários sites interessantes que demonstram experimentos realizados e tarefas complementares. É um ótimo treino e faz com que o estudante saia de sua zona de conforto, aprofundando-se cada vez mais na matéria.

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Pandemia: vale a pena trancar a faculdade e voltar ano que vem?

A pandemia do novo coronavírus afetou a educação em todos os níveis, do ensino básico ao superior, e cada um encara diferentes desafios. Os universitários, além da perda de aulas práticas em ambientes adequados, do adiamento da formatura e do prejuízo à vivência universitária como um todo, também precisaram se adaptar aos processos seletivos e estágios à distância. 

Com todos esses agravantes, é normal se questionar se não vale a pena esperar uma melhora na situação para retomar os estudos, por exemplo trancando a faculdade para voltar ano que vem. Mas será que essa decisão vale a pena?

“A resposta para esta questão é: depende! Cada aluno deve analisar a sua realidade e os benefícios e malefícios de um trancamento de matrícula”, explica Alfredo Terra Neto, orientador Educacional da Oficina do Estudante. 

Um aluno que não consiga, por exemplo, acompanhar o curso por causa das limitações de sua internet, falta de espaço adequado para os estudos em sua casa ou falta de um computador ou tablet, pode cogitar essa ideia. 

“Agora, para um aluno em que o problema é ‘apenas o acompanhamento’, mas provido de todas as tecnologias e conforto necessários para o estudo remoto, daí o ideal é fazer um esforço pontual e finalizar o período letivo”, diz o orientador. Segundo ele, possíveis defasagens que sejam criadas podem ser resolvidas com cursos e formações extracurriculares.

É fundamental colocar a situação no papel, e verificar o impacto desse adiamento na data de formatura e nos custos financeiros futuros embutidos na realização de uma faculdade, seja ela pública ou privada. Após todos os detalhes serem analisados, é a hora tentar minimizar os impactos, fazendo uma poupança, por exemplo, e se preparando psicologicamente para um atraso na formação. 

Faculdades com muitas aulas práticas 

Alguns cursos são mais teóricos e os alunos conseguem se adaptar melhor no estudo à distância. Outros exigem atividades mais práticas em salas de aula e laboratórios. Mas, segundo o orientador, por maior que seja a diferença de experiência entre os cursos, é importante o esforço e a flexibilização por parte dos graduandos. “Não defendo que os cursos se tornem todos online, mas estamos vivendo uma das maiores pandemias da história e, nesse contexto, muitos profissionais precisaram se reinventar”, diz Terra Neto. 

De acordo com o especialista, um esforço temporário por parte dos alunos, independentemente do curso, é fundamental. Se por um lado podem ocorrer perdas em função do trabalho remoto, por outro foram descobertas novas formas de ensino e aprendizagem. Trancar a matrícula seria ficar de fora da vivência de algo novo. “Insistir é uma forma de continuar aprendendo e o esforço sempre nos traz crescimento pessoal e profissional”, afirma. 

Mas ele também reforça que, no caso de alunos sem acesso aos meios tecnológicos e/ou estruturais que permitem o ensino e a aprendizagem remotos, é preciso analisar a situação com cautela e o trancamento pode ser a melhor alternativa. 

O que deve ser avaliado antes da decisão?

Segundo o orientador, existem quatro perguntas fundamentais que você deve fazer a si mesmo:

– Qual será o impacto financeiro da minha decisão? Ou seja, quanto a mais terei de pagar em aluguel, água, luz e mensalidade (caso a faculdade seja particular)? 

– Qual será o impacto para a minha entrada no mercado de trabalho? 

– Qual será o impacto emocional (ao ficar longe de amigos e de pessoas do meu convívio na faculdade)?

– Se tenho estrutura física e tecnológica para continuar estudando de forma online, o que me impede de continuar? 

Se mesmo com essas respostas você ficar na dúvida, temos mais algumas vantagens e desvantagens para considerar na hora da decisão:

Principais vantagens

– Supor que irá estudar com mais afinco e determinação (no pós-pandemia);

– Deixar de arcar com os custos do curso temporariamente (caso o aluno e/ou a família estejam passando por problemas financeiros);

– Aproveitar o tempo livre para leitura de livros que permitam crescimento pessoal e profissional e/ou aproveitar para revisar assuntos da faculdade que já foram dados e precisam ser consolidados.

Principais desvantagens

– Atraso na formação e consequente retardo na realização de estágios e entrada no mercado de trabalho;

– No caso de pessoas que têm a estrutura tecnológica para continuar estudando: deixar de passar por uma situação que exige esforço, flexibilidade e força de vontade, atributos que serão exigidos na vida profissional;

– Deixar de ter uma experiência com ensino e aprendizagem de forma remota e assim adquirir bagagem para realização de cursos online no futuro (já que existem inúmeros cursos de pós-graduação e especialização que são ofertados em EaD).

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quarta-feira, 26 de agosto de 2020

7 filmes para quem quer fazer Ed. Física ou trabalhar com esporte

O Esporte é um grande fenômeno do entretenimento. Mas, também, é uma poderosa ferramenta que impulsiona a mudança. Dentro das escolas, as aulas de Educação Física vão além de incentivar os alunos a se exercitarem e podem colocar em prática questões tão discutidas na sociedade como inclusão, igualdade e superação. Conheça 7 filmes para pensar sobre o esporte como transformação.

Raça (2016)

Em 1936, durante o regime nazista, Hitler decidiu sediar os Jogos Olímpicos para demonstrar sua tese da superioridade ariana. Mas, do outro lado do oceano, o afro-americano filho de escravos Jesse Owens quebrava recordes mundiais na corrida. O filme explora as contradições da participação dos EUA na competição e a pressão sobre o atleta. Enquanto ele era pressionado para ganhar e derrubar os ideais nazistas, também se via confrontado pelo racismo do seu próprio país, então sob regime de segregação racial. Jesse Owens se tornou uma lenda no esporte com quatro medalhas olímpicas de ouro.

Disponível no YouTube.

A Guerra dos Sexos (2017)

Billie Jean King foi uma das maiores tenistas americanas. Ao fim de sua carreira, ela havia conquistado 129 títulos, sendo 12 Grand Slams, os mais importantes desse esporte. Aos 29 anos, ela foi desafiada por Bobby Riggs, um famoso tenista profissional aposentado. O motivo? Billie Jean era uma forte ativista da época que lutava pela igualdade de gênero, enquanto Riggs tinha certeza de que poderia vencer qualquer mulher. O filme com Emma Stone e Steve Carell mostra, além da disputa que prendeu a atenção da mídia, os desafios pessoais que ambos estavam enfrentando fora dos holofotes.

Disponível no YouTube e no Telecine.

PARATODOS (2016)

O documentário acompanha alguns dos principais atletas brasileiros nos Jogos Paralímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. A obra apresenta o cotidiano de treinamentos, os medos e as ambições dos esportistas. Além disso, escancara os obstáculos com que esses profissionais têm de lidar para competir e nos lembra da urgência da inclusão das pessoas com deficiência física na sociedade e no esporte.

Disponível no NOW.

Minha Primeira Luta (2018)

O filme narra a história de Mo, uma garota criada em lares adotivos enquanto o pai estava na cadeia. Quando descobre que ele está em liberdade, Mo entra para o time masculino de luta livre, mesmo esporte que seu pai praticava na juventude, na esperança de criarem um vínculo afetivo. Entre uma relação problemática com a família e um passado rodeado de violência, o filme mostra diferentes tipos de conexão com o esporte. Nem sempre com começos positivos.

Disponível na Netflix.

Atleta A (2020)

O filme conta o caso real da investigação sobre abuso sexual na Equipe de Ginástica Olímpica americana, considerado um dos maiores escândalos das últimas décadas. Larry Nassar, médico da equipe, foi acusado de abusar sexualmente de inúmeras ginastas. O documentário expõe a negligência com que as denúncias foram tratadas e a decisão da direção da equipe de omitir os acontecimentos por anos para manter intactas suas vitórias. Assim como o ambiente de trabalho e Hollywood, o esporte não está livre da luta contra o assédio.

 

Disponível na Netflix.

42 – A História de uma Lenda (2013)

O filme é inspirado na vida de Jackie Robinson, um jogador de beisebol afro-americano, convidado para jogar em um dos maiores times da liga nacional. Porém, em 1947, negros não ocupavam esse espaço nos EUA, um país que ainda era marcado pela segregação racial. A história mostra o racismo que Robinson teve que enfrentar não só dos espectadores, mas também dentro do vestiário com seu próprio time. O jogador se tornou um ícone e mostrou que o esporte pode ser uma ferramenta importante para combater preconceitos sociais.

Disponível no YouTube e na Apple TV.

O Homem que Mudou o Jogo (2011)

Apesar de falar sobre um esporte pouco popular aqui no Brasil, o beisebol, o filme se destaca por contar a história de um técnico que apostou sua carreira para criar uma nova tendência unindo esporte e tecnologia. O Oakland Athletics era um time pequeno e quase sem dinheiro quando comparado às outras equipes da Liga Americana. O técnico Billy Beane e seu ajudante Peter Brand, então, desenvolvem um método para melhorar a qualidade do time, formado por atletas rejeitados por outras equipes. Ambos têm que enfrentar a desconfiança da diretoria, assim como a reprovação de outros profissionais da área.

 

Disponível na Netflix.

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9 biografias de grandes personalidades da história

Entender melhor a trajetória de uma pessoa que teve um papel importante na nossa sociedade pode ajudar a compreender uma época, um conflito histórico, um contexto socioeconômico e a cultura de determinada região. Além, é claro, de inspirar as decisões sobre as nossas próprias vidas. 

Por isso, separamos nove biografias de personalidades que deixaram sua marca em diferentes áreas e épocas para você ir além dos livros de história, e aprender muito – além de tirar lições valiosas com trajetórias inspiradoras.

A Autobiografia de Martin Luther King

<span class="hidden">–</span>Wikimedia Commons/Reprodução

Martin Luther King foi um dos maiores líderes do movimento pelos direitos civis da população negra nos Estados Unidos, durante as décadas de 1950 e 1960, e até hoje é uma grande referência para os movimentos que combatem a discriminação racial, a desigualdade e a exclusão social. 

A Autobiografia de Martin Luther King, apesar do nome e de ser narrado em primeira pessoa, não foi escrita por ele. Clayborne Carson, historiador da Universidade Stanford e diretor do Martin Luther King Jr. Research and Education Institute, é o autor da obra sobre o líder. Ele se baseou em um arquivo inédito de textos autobiográficos de King, incluindo cartas e diários não publicados, assim como filmes e gravações.

Páginas: 480.
Disponível aqui.

Minha Breve História  

Considerada uma das mentes mais brilhantes do mundo, o cientista britânico Stephen Hawking superou em mais de 5 décadas a expectativa de vida que os médicos lhe haviam dado aos 21, quando o diagnosticaram com esclerose lateral amiotrófica (ELA). A doença paralisou os músculos do seu corpo, mas não comprometeu suas funções cerebrais – nem sua vontade de compreender o universo – e ele continuou fazendo descobertas pela ciência.

Nesta obra, Hawking conta a sua própria história, desde a infância em Londres no pós-guerra até o reconhecimento científico internacional, incluindo os desafios que precisou enfrentar após seu diagnóstico. O humor era uma marca registrada do cientista e é possível percebê-lo no livro. Ele também conta sobre seu casamento, a paternidade e mostra fotos pessoais raramente publicadas.

Páginas: 144.
Disponível aqui.

Eu Sou Malala

<span class="hidden">–</span>Richard Stonehouse/Getty Images

Malala ficou mundialmente conhecida após ser baleada na cabeça por talibãs ao sair da escola em outubro de 2012, quando tinha 15 anos. Seu crime foi se manifestar contra a proibição dos estudos para as mulheres no Paquistão. Em 2014, por conta do seu engajamento para garantir o direito à educação das mulheres, Malala se tornou a pessoa mais jovem a ganhar o Prêmio Nobel da Paz, aos 17 anos.

Escrito em parceria com a jornalista britânica Christina Lamb, o livro mostra a infância da ativista e o começo de sua vida escolar, mas também explora conflitos políticos e as dificuldades enfrentadas em uma região dominada pelo Talibã.

Páginas: 360.
Disponível aqui.

Longa Caminhada Até a Liberdade

<span class="hidden">–</span>Chris Jackson/Getty Images

Em 10 de maio de 1994, Nelson Mandela assumiu a presidência da África do Sul e colocou fim aos quase 50 anos de apartheid, regime que implantava segregação racial no país. Considerado um dos maiores líderes políticos da história, ele passou 27 anos na prisão por lutar contra o racismo e, em 1993, conquistou o Nobel da Paz.

Em suas memórias, ele descreve sua trajetória com detalhes, explorando sua infância, o início do desenvolvimento de sua consciência política e toda sua luta contra a discriminação, inclusive o período em que ficou preso. 

Páginas: 782.
Disponível aqui.

Steve Jobs

<span class="hidden">–</span>Reprodução/Wikimedia Commons

Cofundador da Apple, uma das empresas mais lucrativas do mundo, Steve Jobs revolucionou a maneira como nos relacionamos com a tecnologia e trouxe uma série de inovações para indústrias diversas, como o cinema de animação, com a Pixar.

Para produzir a biografia do empresário, Walter Isaacson realizou mais de quarenta entrevistas com Jobs ao longo de dois anos e entrevistou mais de cem familiares, amigos, colegas e concorrentes. A obra explora os detalhes da vida dessa personalidade repleta de criatividade, paixões, polêmicas e muito perfeccionismo e talento.

Páginas: 624.
Disponível aqui.

Minha História

Michelle Obama foi a primeira mulher negra a se tornar primeira-dama dos Estados Unidos. Em 2019, foi considerada a mulher mais admirada do mundo, de acordo com pesquisa do instituto britânico YouGov. 

Nesta autobiografia, ela conta sobre suas experiências desde a infância na região de South Side, em Chicago, até o casamento com Barack Obama e os oito anos que passou na Casa Branca, em uma narrativa franca, envolvente e inspiradora.

Páginas: 464.
Disponível aqui.

Machado de Assis – Um Gênio Brasileiro

Machado de Assis (1839-1908)

“Ninguém sabe o que sou quando rumino”. Foi essa frase de Machado de Assis que inspirou Daniel Piza a escrever a obra. Diferentemente do que havia sido publicado até então, biografias que dividiam a obra e vida do autor em grandes categorias, Piza buscou escrever de uma forma mais abrangente, abordando principalmente o cotidiano de um dos maiores escritores brasileiros.

Páginas: 415.
Disponível aqui.

O Diário de Anne Frank

<span class="hidden">–</span>Reprodução/Reprodução

Você pode já ter lido a obra na escola e talvez seja uma das mais famosas da lista. É um retrato da vida de Anne Frank, uma garota judia que viveu anos com a família se escondendo dos nazistas no sótão de uma casa em Amsterdã. Lançado em 1947, o livro reúne os textos que Anne escreveu na época do Holocausto.

Ela relata tudo o que sentiu durante o tempo de isolamento (útil nos tempos de pandemia), os medos, aflições e a tensão constante pela ameaça de serem descobertos, tornando o livro um importante documento das atrocidades que foram cometidas com os judeus nessa época.

Páginas: 416.
Disponível aqui.

Oprah: Uma Biografia 

Oprah Winfrey - Vendedora de mercearia

Oprah é uma das mulheres mais mulheres mais influentes do mundo. Hoje, ela está na lista de bilionários da Forbes e conseguiu deixar sua marca na televisão norte-americana se tornando a apresentadora do talk show de maior audiência de todos os tempos. Mas a vida de Oprah antes da fama não foi fácil. Ela cresceu nos sul dos Estados Unidos e desde cedo enfrentou uma série de problemas, como discriminação racial e abusos sexuais. 

Nessa obra, a biógrafa Kitty Kelley aborda os altos e baixos na vida da apresentadora e faz um retrato profundo de sua trajetória.

Páginas: 384.
Disponível aqui. 

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