Dia do Estudante: data é marcada por discussões nas redes sociais

O Dia do Estudante é comemorado no Brasil no dia 11 de agosto. Sua celebração acontece desde 1927, ano que completou o centenário da criação dos cursos de Direito no país (por isso, também é Dia do Advogado). A data passou a homenagear estudantes de todas as áreas.

dia dos professores: feriado
dia do estudante: tem aula pic.twitter.com/O0twb2QvIo

— ᴠɪᴛᴏʀɪᴀ. (@onlyxnoah) August 11, 2020

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Nesse ano, atípico e com ainda mais desafios por conta da pandemia, além de memes e bom humor, o dia está sendo marcado por luta e reivindicações dos estudantes nas redes sociais. Muitos deles subiram tags contra cortes na educação, retorno precoce das aulas presenciais e taxação de livros. Confira as discussões.

Feliz dia do estudante pra quem se reinventou nesse período, pra quem rema contra a corrente e ainda acredita que estudar e aprender são as únicas saídas pra melhorar essa bagaceira toda. Seguimos!

— Paula Favarato (@paulafavarato) August 11, 2020

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#SemVacinaSemAula

A volta às aulas presenciais é uma das pautas que mais preocupam professores, pais e alunos no momento. Na internet e nas ruas, jovens apontam a quantidade alarmante de infectados e mortos e a falta de segurança sanitária para o retorno, principalmente, em escolas onde a realidade é de vulnerabilidade.

#ES em Guarapari está ocorrendo ações contra a volta as aulas! É um grande erro reabrir escolas sem vacina, como que tem distanciamento com salas com 40 alunos cada? #Diadoestudante #semsegurançasemaula pic.twitter.com/mhHdfCcigK

— Rebele-se (@rebelese_ubes) August 11, 2020

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Não podemos permitir que a mesma política irresponsável usada na reabertura do comércio, dos serviços não essências, praias e balneários seja aplica a UEPA. A vida é mais importante do que interesses econômicos. #SemVacinaSemAula#NãoAulasPresencias@CorrentezaBR pic.twitter.com/74Wu8xBVxg

— maxzinho (@MaxsonAlmeida) August 8, 2020

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Corte na Educação

O Ministério da Educação anunciou que planeja um corte de R$ 4,2 bilhões no orçamento das despesas discricionárias (não obrigatórias) para 2021, redução de 18,2% em relação ao orçamento aprovado para 2020. De acordo com a pasta, o percentual será repassado a todas as áreas do ministério. Nas universidades e institutos federais de ensino, a previsão de corte é de R$ 1 bilhão. O corte não inclui as despesas obrigatórias, como pagamento de pessoal.

um dia antes do dia do estudante o governo prevê corte na educação?
o estudante não tem um segundo de paz mesmo https://t.co/WMXNjwuvfd

— annǝ ☭ (@anneb_ll) August 10, 2020

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O MEC e o Ministério da Economia propondo corte de bilhões na educação, afetando diretamente o ensino superior.

Quem já passou pela universidade pública sabe o quanto é sucateada e muitas vezes falta o básico.

Cada vez menos vejo priorização da educação pelo governo.

— Luma (@eulumamenezes) August 11, 2020

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#DEFENDAOLIVRO

Nesta terça-feira (11), a hashtag entrou para os assuntos mais comentados do Twitter. Trata-se de uma campanha em defesa dos livros no Brasil, contra a proposta de reforma tributária do governo federal que prevê o fim da isenção de contribuição para livros. Assim, as vendas de livros no Brasil estariam sujeitas à alíquota prevista de 12%. E, consequentemente, o valor das obras para o consumidor final se tornaria mais alto.

O livro é um produto popular, precisa ser acessível. Educação e lazer são direitos básicos nossos de acordo com a constituição, então é dever do ESTADO tornar os livros mais acessíveis e não ao contrário#DEFENDAOLIVRO pic.twitter.com/NpyhBgn6oC

— isis (@cxgirlfriend) August 11, 2020

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livros são como portais para um novo mundo, eles incentivam a criatividade, te trazem conforto, te fazem acompanhar outra realidade, te fazem refletir e te ensinam coisas que antes você nem sequer imaginou, ter um livro nas mãos é como ter uma passagem #DEFENDAOLIVRO pic.twitter.com/KwSqNDvVhg

— camis || de ressaca literária (@everllark_stan) August 11, 2020

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