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sábado, 2 de fevereiro de 2019

Dimenstein: o MBL, de Kim Kataguiri, não sabe o que é patricinha

A deputada Tabata Amaral (PDT-SP) foi até o apartamento funcional sorteado para ela e descobriu que o filho de Hildo Rocha (MDB-MA) estava morando no imóvel. Ele se recusou a sair.

“Ele estava irregularmente, ilegalmente ocupando dois imóveis”, contou a deputada. “Eu liguei pra Câmara, expliquei a situação, tentei resolver e o próprio deputado falou que eu podia fazer o barulho que fosse que o filho dele não ia sair.”

O MBL resolveu atacar não o abuso do filho do deputado.

Atacou a Tabata, chamando-a de “Patricinha”.

Minha conclusão: o MBL, de Kim Kataguiri, não sabe o que é uma patricinha.

Chamá-la de patricinha é uma ofensa e uma ignorância.

Tabata deveria, na verdade, ser admirada pelo MBL com seus ideias liberais.

Ela, aliás, me lembra o Fernando Holiday. Discordo dele em muita coisa. Mas tenho razões [para admirá-lo pelas mesmas razões que admiro Tabata: pobre, negro e gay, ele venceu pela suas persistência, enfrentando todas as dificuldades.

Ela vem da periferia paulistana. Estuda em escola pública.

Tabata tem uma frase primorosa: “Descobri que o preconceito tem gênero, cor e CEP”.

Consegue bolsas por seus méritos e esforço.

É aceita em Harvard para estudar astrofísica. Quem já estou em Harvard – eu estudei – sabe o que isso significa.

Ela é muito melhor do que eu: sou de uma família de classe média, sempre estudei em escolas privadas, tive a chance de viajar pelo mundo, estudei inglês quando era menino e, depois, adolescente, fui estudar nos Estados Unidos.
Ou seja, tive todas as condições.

Mais importante. Tababa volta para o Brasil com um dos melhores diplomas do mundo e monta um projeto para ajudar incluir jovens em educação.

Isso é ser patricinha?

Minha sugestão ao MBL para saber responder a essa pergunta com propriedade:

Tem um canal no Youtube perfeito



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