Documentos de uma vistoria feita em 2018 na barragem da mina do Córrego do Feijão em Brumadinho, Minas Gerais, apontam problemas no sistema de drenagem do reservatório. O laudo foi assinado pela empresa alemã Tüv Süd a pedido da Vale, mineradora responsável pela estrutura.
A estabilidade do local foi atestada pela empresa, no entanto, os dados apontavam que em determinada área que estava parcialmente saturada de água, havia um dreno seco. O relatório também indicava a existência de trincas com vazamento de água. Foi recomendada a instalação de equipamentos de monitoramento sismológico e novos piezômetros – responsáveis por monitorar a pressão e o nível de água no solo.
Para mitigar possíveis consequências e aumentar a segurança, a Vale deveria tomar atitudes que diminuíssem a probabilidade de gatilhos, como banir detonações nas proximidades da estrutura, evitar o tráfego de equipamentos pesados e impedir o aumento do nível da água no reservatório. As informações foram divulgadas no portal G1.
A barragem da mina Córrego do Feijão rompeu no dia 25 de janeiro e uma onda de lama de rejeitos de minério levou tudo o que estava em seu caminho. Até o momento, 134 mortes foram confirmadas e 199 pessoas continuam desaparecidas. Os bombeiros apontaram a possibilidade de não encontrar todos os corpos.
Em nota ao G1, a Vale afirmou que todas as recomendações foram atendidas no mesmo ano. Além disso, pontuou que as informações era analisadas e monitoradas com periodicamente.
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Laudo indicou problemas de drenagem na barragem de Brumadinho publicado primeiro em https://catracalivre.com.br
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