Hummm! MUMBI serve nhoque da sorte com jazz ao vivo

Mangia che te fa bene, bambini! Se você não perde a oportunidade de saborear um tradicional nhoque no Bixiga e muito menos curtir um bom show ao vivo, não pode deixar de participar do evento Nhoque da Sorte, que acontece todo dia 29 no MUMBI – Museu Memória do Bixiga.

As refeições custam entre R$15 (prato de nhoque com 250g) e R$25 (nhoque com porpeta). A próxima edição acontece no sábado, 29 de junho, a partir das 18h, com apresentação de jazz para acompanhar!

O dinheiro arrecadado será revertido para o fundo de obras de restauração da casa onde funciona a instituição e para catalogação e preservação do acervo.

O evento é inspirado na tradição italiana de se colocar uma cédula de dinheiro embaixo do prato de nhoque no dia 29 de cada mês. Esse ritual surgiu na Itália, no século 4, graças à história de um santo cristão chamado São Pantaleão, que, disfarçado de andarilho, passava de porta em porta em um vilarejo pedindo comida. Um casal muito pobre de idosos acolheu o pedinte em sua mesa e dividiu com ele as 21 bolinhas de nhoque que tinha para comer naquele dia. Em agradecimento pela gentileza, o santo teria deixado algumas moedas de ouro debaixo do prato.

O Nhoque da sorte é tradição, feito com massa artesanal das mamas das cantinas do Bixiga, com acompanhamentos de porpetas de carne e vinho ou opção vegetariana. Outros quitutes e bebidas, ainda não divulgados, também fazem parte do menu.

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Além da comilança, o visitante tem acesso a parte do acervo do MUMBI, como fotos, documentos, maquetes e objetos que contam a história do bairro e seus moradores.

MUMBI

Inaugurado em 1981 pelo agitador cultural Armando Puglisi (1931-1994) e pelo fotógrafo Paulo Santiago, o Museu Memória do Bixiga tem o objetivo de preservar a história do bairro e de seus moradores, além de criar um espaço de convivência acolhedor.

O acervo tem cerca de 2 mil objetos pessoais, documentos, recortes de jornais, fotos, relatos de história oral e outros itens que foram doados pelos próprios moradores. Com a morte de Puglisi e sem recursos financeiros, o espaço ficou fechado entre 2000 e 2016. Em 2017, graças a um grupo de admiradores do bairro, o museu foi reaberto e agora luta pela restauração de seu acervo.

Saiba tudo sobre o Museu:

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