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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

‘Riobaldo’ adapta clássico de Guimarães Rosa para os palcos

O universo sertanejo de Guimarães Rosas ganha os palcos cariocas em março. O monólogo “Riobaldo”, com direção de Amir Haddad, adapta o clássico “Grande Sertão: Veredas”, mas com foco nas mulheres que determinaram a trajetória do protagonista da história.

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Na trama, o ex-jagunço Riobaldo reflete sobre uma série de questões existenciais, como religiosidade, a relação do homem com Deus – e com o Diabo -, o real e o misterioso, a sexualidade, a masculinidade e o amor, em suas mais diversas formas.

Ao longo de suas andanças pelo sertão, enfrentando uma guerra que nem sempre faz muito sentido para ele, o personagem central da obra também embarca em uma viagem interna. Nesse processo de descoberta e autoconhecimento,três figuras femininas têm um papel fundamental nas escolhas de Riobaldo.

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O grande amor por Diadorim apresentou-lhe a vida de jagunço e abriu-lhe as portas do conhecimento da natureza e do humano, levando-o ao pacto fáustico. O amor carnal pela prostituta Nhorinhá floresceu nele uma relação sem julgamentos. Por fim, o amor purificador por Otacília, a esposa, resgatou-o do pacto fáustico e converteu-o em um “homem de bem”.

“Riobaldo” fica em cartaz no Espaço Cultural Municipal Sergio Porto entre 7 e 30 de março, com sessões às sextas, aos sábados e às segundas, às 20h, e aos domingo, às 19h . A peça tem duração de 70 minutos e a classificação indicativa é 16 anos.

Conheça a equipe

Com José Celso Martinez Corrêa e Renato Borghi, Amir Haddad criou, em 1958, o Teatro Oficina, ainda em atividade com o nome de Uzyna Uzona. Nesse grupo, dirigiu “Cândida”, de George Bernard Shaw, atuou em “A Ponte”, de Carlos Queiroz Telles, e em “Vento Forte para Papagaio Subir” (1958), de José Celso Martinez Corrêa, entre outros espetáculos.

Atualmente, com o microfone na mão, Haddad coordena uma trupe de atores pelas ruas e praças. Recentemente, tem dirigido e/ou supervisionado peças com nomes como Clarice Niskier, Andrea Beltrão, Pedro Cardoso, Maitê Proença, entre outros.

Quem interpreta o icônico ex-jagunço é Gilson de Barros, que já atuou em “Bolo de Carne”, de Pedro Emanuel; “Murro em ponta de faca”, com direção de Augusto Boal; “Ópera Turandot”, com direção de Amir Haddad; “Os melhores anos de nossas vidas”, com direção de Domingos de Oliveira; “Da Lapinha ao Pastoril”, com direção de Luís Mendonça.

Que tal aproveitar a sessão da peça às segundas para curtir outros rolés no Rio?

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Imagem Carnaval Sem Assedio
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