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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Estudo liga atividade física a menor risco de depressão

15 minutos de atividade aeróbica já é suficiente, segundo autores de estudo

Durante anos, estudos apontavam uma conexão entre atividades físicas e o risco menor de depressão. Mas até então, não havia evidência para mostrar uma relação causal. Não se sabia se a atividade física realmente afetava a condição, ou simplesmente se as pessoas com depressão se exercitavam menos.

Porém um novo estudo coordenado por pesquisadores do Hospital Geral de Massachusetts reforçou o que pesquisas anteriores já haviam suspeitado: a conexão entre atividades físicas e a redução do risco de depressão.

A equipe diz que as descobertas podem ajudar médicos e autoridades a desenvolverem estratégias de prevenção para o crescente número de pessoas que lutam contra os sintomas da depressão.

“Qualquer atividade parece ser melhor que nenhuma; nossos cálculos aproximados sugerem que uma sessão de 15 minutos de uma atividade de bombeamento do coração, como corrida, ou com uma hora de atividade moderadamente vigorosa, é suficiente”, afirma Karmal Choi, psiquiatra e autor do estudo.

A pesquisa avaliou dois grupos de voluntários para chegar aos resultados

Para avaliar influência da atividade física na saúde mental, os pesquisadores empregaram uma técnica popular: usar genes como estrutura. Eles identificaram e cruzaram variantes genéticas de resultados de estudos de larga escala feitos no Reino Unido.

Foram considerados dois levantamentos: um com 377 mil pessoas, que preencheram relatórios sobre seu nível de atividade; e um outro com 91 mil pessoas que usaram sensores de movimento no pulso, conhecidos como acelerômetros. O banco de dados de depressão incluía informações de 143 mil pessoas com e sem a doença.

Ao analisar os dados dos rastreadores de condicionamento físico, eles perceberam que os que se exercitavam regularmente tinham menos sintomas de depressão.

Os resultados do trabalho indicaram que a atividade física registrada no acelerômetro – mas não a atividade autorreferida – parece exercer uma potencial proteção contra o risco de desenvolver a doença.

Para os pesquisadores, as diferenças nos efeitos entre os dois métodos de mensuração da atividade física podem ser resultado não apenas de imprecisões nas memórias dos participantes – ou do desejo de se apresentarem de forma positiva. Mas também do fato de que leituras objetivas captam outros aspectos além do exercício planejado – como caminhar até o trabalho, subir escadas, cortar grama, por exemplo – que os participantes podem não reconhecer como atividade física.

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