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sexta-feira, 1 de março de 2019

Homem é torturado para assumir homicídio inexistente

Fábio Araújo dos Santos foi vítima de uma injustiça ao ser acusado de matar um homem a mando do PCC (Primeiro Comando da Capital). Isso porque a pessoa que teria sido morta por ele está viva.

Isso mesmo. O jovem, de 21 anos de idade, foi preso a 100 quilômetros de Campo Grande, Mato Grosso do Sul (MS), e ficou detido por dez dias. A suposta vítima apareceu no nono dia de sua prisão.

Fábio Araújo dos Santos disse que sofreu pressão psicológica para assumir assassinato

Neste período, ele alega que foi torturado por policiais para confessar a autoria do homicídio que nunca aconteceu. “Eles me afogaram, colocaram saco preto na cabeça”, declarou ao “Uol”.

Fábio relatou também que, para que a tortura acabasse, ele confessou o que os policiais queriam e disse ter matado o tal homem. “Os policiais ameaçaram que iriam me matar no brejo e falar que eu tinha trocado tiro com eles, alegar legítima defesa”, completou.

Entretanto, o delegado Bruno Santacatharina, que estava cuidando do caso, rebateu as acusações e disse que está sendo alvo de calúnia.

O caso teve início depois que um homem que havia denunciado um ponto de venda de drogas desapareceu e três testemunhas alegaram que a pessoa desaparecida foi morta por Fábio Araújo dos Santos, apontado como “disciplinador geral do PCC” na cidade, em retaliação.

Com base nisso, Santacatharina pediu a prisão temporária de Santos no dia 16 de fevereiro.

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