Um sistema devolvido por dois alunos da USP destinado a empresas de saúde conquistou o primeiro lugar em competição para brasileiros realizada no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) nos Estados Unidos. O software usa inteligência artificial para calcular o risco de uma pessoa ser afetada por doenças crônicas no futuro.
A inovação idealizada por Pedro Freire e colocada em prática em conjunto com Rafael Faleck Rejtman, estudante de engenharia mecatrônica da USP, e Igor Marinelli, aluno de engenharia de computação da USP de São Carlos. O trio levou o prêmio de R$ 75 mil pelo primeiro lugar na HackBrazi. Freire é aluno do curso de inovação do MIT no Brasil, enquanto Rejtman e Marinelli dividem o tempo entre a startup Blue e um intercâmbio na Universidade da Califórnia em Berkeley. De acordo com Pedro Freire, a inspiração para a criar a plataforma surgiu da experiência pessoal com os avós que tiveram câncer, o que o sensibilizou a pesquisar mais sobre como evitar o sofrimento que a doença havia causado aos seus avós e a sua família.
De acordo com o G1, o sistema analisa um banco de dados hospitalares e laboratoriais que contém informações que vão desde consultas e exames realizados até nível de glicose, hábitos alimentares, frequência de atividade física e o histórico de saúde na família e, por meio de inteligência artificial, estima as chances de o usuário vir a desenvolver determinadas doenças.
Alunos da USP levam prêmio no MIT com software de saúde publicado primeiro em https://catracalivre.com.br
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