Inspirado no enredo da peça “Um Bonde Chamado Desejo”, de Tennessee Williams, o espetáculo “Máquina Branca” estreia na sede Roosevelt da SP Escola de Teatro no dia 31 de maio. Na releitura, a peça narra da trajetória de uma mulher transexual que se hospeda na casa da irmã grávida no centro da cidade de São Paulo.
O encontro entre as duas irmãs toma um rumo inesperado em um ambiente de disputas de poder, transfobia, racismo e opressão patriarcal.
Com dramaturgia de Ave Terrena – escritora com diversos trabalhos premiados na atualidade e professora da Escola Livre de Teatro de Santo André –, a peça também busca inspiração na estrutura cênico-narrativa de “Hamlet-Máquina”, de Heiner Müller, para trazer à cena personagens que vivem a crise econômica e os conflitos do reconhecimento identitário em minorias políticas.
Além disso, a dramaturgia apresenta trechos do “Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais”, publicado pela American Psychiatric Association em 2013.
A produção é fruto do projeto assinado pelos coletivos Agrupamento Andar7, de Luciana Ramin, diretora e atriz que desenvolve trabalhos em teatro, performance, cinema e vídeo e que já percorreu festivais nacionais e internacionais; e o Agrupamento Cynétiko, de Otávio Oscar, que faz a direção e produção de projetos dentro e fora do país. Ambos diretores da Plataforma Perfídia.
Peça ‘Máquina Branca’ entra em cartaz na Roosevelt publicado primeiro em https://catracalivre.com.br
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