A cantora Clarice Falcão usou as redes sociais para denunciar um caso de agressão e homofobia envolvendo um casal de amigos dentro de um carro de aplicativo.
De acordo com o relato da cantora, o “melhor amigo” foi chamado de “viadinho” pelo motorista da Uber, que estava armado e agrediu ele e o companheiro com socos e uma coronhada.
Saiba o que fazer e como denunciar casos de homofobia
A cantora também disseque o amigo encontrou dificuldades para fazer um Boletim de Ocorrência porque a Uber “se recusa a passar a placa ou dar qualquer informação” e que “o máximo que fez foi ressarcir os R$ 17 da corrida”. “ou a @Uber_Brasil age assim frente a um caso grave de homofobia ou patrocina carro na parada LGBTQ, os dois não dá”, criticou.
Momentos de tensão
Em entrevista ao jornal O Globo, o roteirista Célio JR narrou os momentos de tensão que ele, seu namorado e sua mãe viveram durante a viagem.
Segundo Célio, eles saíram de Botafogo em direção às barcas e, logo no começo da viagem, perceberam que o motorista estava nervoso e batia no volante o tempo todo. As agressões começaram quando eles saíram do carro.
“Qualquer coisa que acontecia, ele bufava e batia no volante. Quando chegamos à Praça Quinze, pedi para ele parar um pouco mais à frente por causa da minha mãe, que tem 70 anos. Ele se recusou e, na hora de sair, eu disse que ele estava sendo mal-educado conosco. Foi quando ele abriu a janela e nos chamou de “viadinho”, conta.
Em nota, a Uber disse que “considera inaceitável qualquer forma de violência e de discriminação em viagens pelo aplicativo” e que o “motorista desativado do app assim que soubemos do caso”.
Leia a nota oficial da Uber
“A Uber considera inaceitável qualquer forma de violência e de discriminação em viagens pelo aplicativo. O motorista citado foi desativado do app assim que soubemos do caso. Entramos em contato com o usuário para oferecer apoio e informar que seguimos à disposição das autoridades para colaborar com as investigações.
A empresa se orgulha em oferecer opções de mobilidade eficientes e acessíveis para todos – ao mesmo tempo em que oferece também uma oportunidade de geração de renda democrática, independente de credo, etnia, orientação sexual ou identidade de gênero (sendo a primeira empresa de ridesharing que permite nome social na plataforma).
Fornecemos diversos materiais informativos a motoristas parceiros sobre como tratar cada usuário com cordialidade e respeito e frequentemente realizamos e apoiamos campanhas em favor da diversidade e do respeito como forma de conscientizar usuários, motoristas parceiros e a sociedade em geral. Um exemplo é a campanha “Carnaval de Respeito”, realizada em parceria com a ONG Plan International, que foi divulgada para milhões de usuários e motoristas.
Como empresa de aplicativos de Internet, a Uber está sujeita à legislação sobre esse tema, incluindo o Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/ 2014), e só pode compartilhar dados respeitando essa legislação. O Marco Civil da Internet é a lei federal que regula qualquer tipo de compartilhamento de dados no Brasil e proíbe o compartilhamento de dados pessoais com terceiros, exceto nos casos expressamente previstos em lei”.
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Clarice Falcão denuncia homofobia contra amigo em carro da Uber publicado primeiro em https://catracalivre.com.br
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