Tenho defendido aqui o voto de Tabata Amaral a favor da reforma da previdência.
Foi um voto baseado em sua consciência – e nas contas.
Simples contas: a reforma não é o ideal – longe disso -, mas, sem ela, ainda ser pior.
Lembremos: Tabata não recebeu emenda para votar.
Lembremos também que ela é um diamante humano: saiu da periferia, foi para Harvard e voltou para defender a educação.
O erro dela foi escolher o PDT, liderado por Ciro Gomes.
Isso porque o partido defende interesses corporativos, está a serviço da candidatura presidencial de Ciro.
Ou seja, o partido pensa com a cabeça eleitoral.
Nessa lógica, eles tiram proveito em ficar contra a reforma da previdência.
Do ponto de vista eleitoral, faz sentido.
Ciro não ganharia nada apoiando a reforma da previdência, apesar de saber que, sem ela, seria pior.
Isso, claro, não invalida a crítica ( pelo contrário) de que essa reforma podia cortar mais privilégios.
Se o PDT fechou questão, natural esperar que todos votem de um mesmo jeito.
Essa é a lógica do partido.
Dimenstein: o único erro grave de Tabata Amaral publicado primeiro em https://catracalivre.com.br
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