Sabe quando você sente aquele cheirinho gostoso de bolo com café e isso te faz lembrar quando você era criança e passava as férias na casa da vó? São dessas memórias singelas, mas carregadas de significados, que trata a peça “Vagaluz”, com direção de Antônio Januzelli, mais conhecido como Janô.
Em cena, um casal de atores (interpretados por Edgar Campos e Lídia Engelberg) revive fragmentos de memórias sobre momentos que foram presenciados por eles ou dos quais ouviram falar. São cenas que surgem de forma aleatória, como se fossem disparadas por um cheiro, uma música, uma imagem ou uma frase, tal como acontece na vida real.
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A ideia da peça é criar uma reflexão sobre a memória e o esquecimento a partir de questionamentos como “o que nós guardamos ao longo da vida?” e “como a memória se desfaz?”. A dramaturgia teve como ponto de partida uma perda na família de Edgar e Lídia, que, aliás, são casados.
E outro motivo para conferir a peça é ter a chance de assistir a um trabalho dirigido pelo consagrado Janô, um dos principais nomes na formação dos artistas de teatro em SP. Ele é professor do departamento de artes cênicas da ECA-USP desde 1977.
A direção é toda focada no trabalho dos dois atores e no jogo teatral. Há apenas duas cadeiras no palco e uma iluminação delicada para acolher e ambientar essas memórias.
O espetáculo “Vagaluz” fica em cartaz no espaço cênico do Sesc Pompeia, entre 6 de fevereiro e 1º de março, com apresentações de quinta a sábado, às 21h30, e aos domingos, às 18h30. Os ingressos custam até R$30.
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Peça ‘Vagaluz’ discute memória e esquecimento no Sesc Pompeia publicado primeiro em https://catracalivre.com.br
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