Damares Alves, ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do governo Bolsonaro, se sentiu mal na manhã deste sábado, 1º, de acordo com a assessoria da pasta. Ela foi encaminhada a um hospital de Brasília e passou por exames.
De acordo com informações do jornal “O Globo”, ela estava em observação no hospital particular Santa Lúcia, não precisou ficar internada e já foi liberada. Ao jornal, ela afirmou que teve uma crise forte de enxaqueca, com enjoo.
A ministra, que tem 55 anos, não tinha compromissos oficiais neste sábado. Segundo o ministério, está tudo bem com Damares, e a ida ao hospital foi uma “precaução”.
Enxaqueca
A enxaqueca acomete 1 em cada 7 pessoas no planeta, 30 milhões somente no Brasil. Junto com outras cefaleias, é uma das principais causas de incapacidade no mundo. Ela caracteriza-se por episódios recorrentes de cefaleia de forte intensidade acompanhada por outros sintomas, incluindo náuseas, vômitos, sensibilidade à luz, ao som e que pode causar também alterações na visão.
O Ministério da Saúde cita os seguintes fatores como as 10 principais causas da enxaqueca:
– preocupações excessivas, ansiedade, tensão, estresse;
– ficar sem comer. O jejum é o aspecto alimentar mais importante para desencadear dores de cabeça. Longo tempo sem comer pode gerar uma queda na taxa de açúcar do sangue e provocar a produção de substâncias que causam dor. O ideal é comer algo a cada 3 ou 4 horas, e também não exagerar na comida quando passar muito tempo em jejum;
– dormir mal. Bom sono é uma condição fundamental para o bem estar de uma maneira geral, e também para o equilíbrio das enxaquecas e outras dores de cabeça. Dormir pouco, dormir muito, demorar para pegar no sono, acordar no meio da noite, roncar e ter sonolência de dia, ir dormir e acordar muito tarde são todos possíveis desencadeantes de dor de cabeça;
– ciclo hormonal. A temida TPM (tensão pré-menstrual) carrega consigo crises de cefaleia. As enxaquecas na mulher tendem a ser mais concentradas no período menstrual ou pré-menstrual. Irregularidades menstruais, endometriose, ovários policísticos e reposição hormonal, podem ser fatores que agravam as enxaquecas;
– irritação e alterações do humor. A irritabilidade aparece normalmente junto com uma crise de enxaqueca, mas também pode ser um motivo gerador de novas dores. Altos e baixos no humor, pavio curto, passar muita raiva (guardando ou explodindo, tanto faz), impaciência, são combinações para desencadear uma enxaqueca. Tudo o que for feito no sentido de relaxar, acalmar e treinar a paciência é útil;
– excesso de cafeína. Tomar muito café, bebidas cafeinadas (coca-cola, chás pretos), chocolates, e até mesmo analgésicos que contenham cafeína são provocadores de enxaqueca;
– falta de exercícios físicos. Realizar exercícios faz com que o organismo produza endorfinas, regulariza a produção de neurotransmissores como a serotonina, melatonina, tornando o organismo mais saudável e mais resistente à dor;
– uso excessivo de analgésicos. Analgésicos não tratam a enxaqueca, só aliviam a intensidade e a duração das crises. O uso de analgésicos pode vir a tornar crônica, piorar a enxaqueca, tornando-a mais resistente e mais frequente;
– alimentos como chocolate, frutas cítricas, alimentos muito gelados (sorvetes), nozes, alimentos gordurosos, condimentados, ricos em glutamato monossódico (presente em salgadinhos, molhos, adoçantes), podem agravar as enxaquecas;
– causas genéticas. Deve-se reconhecer rapidamente a enxaqueca na infância, adolescência, início da vida adulta em filhos de pessoas que sofrem com a enxaqueca, para que ela possa ser tratada adequadamente, preventivamente, evitando que as crises apareçam e que a enxaqueca se desenvolva até um estágio crônico.
Veja também: Anvisa aprova tratamento para enxaqueca em formato de caneta
Ministra Damares Alves passa mal e vai para hospital em Brasília publicado primeiro em https://catracalivre.com.br
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