A deputada Tabata Amaral (PDT-SP) foi até o apartamento funcional sorteado para ela e descobriu que o filho de Hildo Rocha (MDB-MA) estava morando no imóvel. Ele se recusou a sair.
“Ele estava irregularmente, ilegalmente ocupando dois imóveis”, contou a deputada. “Eu liguei pra Câmara, expliquei a situação, tentei resolver e o próprio deputado falou que eu podia fazer o barulho que fosse que o filho dele não ia sair.”
Esse foi o fato.
Mas o MBL resolveu atacar não o abuso do filho do deputado.
Atacou a Tabata.
Chamou-a, por exemplo, de patricinha. Sem saber ( ou sabendo e escondendo) que ela vem da periferia de São Paulo e ajuda a promover a educação de crianças e adolescentes pobres.
Chamar alguém que vem da periferia e trabalha pela periferia de patricinha é não apenas uma mentira.
É uma ofensa.
Trecho do texto do MBL:
Não surpreende sua indignação com o apartamento ocupado. Ganhando R$33 mil por mês, Tábata considera legítimo desfrutar das comodidades do legislativo. Seu discurso de “nova política” serviu pra ludibriar otários com sentimento de culpa — em suma, 99% da elite paulistana. Mas nunca nos surpreendeu. Defensora de um estado grande e arcaico, Tábata é o velho travestido de novo. Na prática, não herda apenas o apartamento de Hildo Rocha, dinossauro do patrimonialismo; herda também sua mentalidade.
MBL ofende jovem deputada vítima de um abuso em Brasília publicado primeiro em https://catracalivre.com.br
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