Folha: Moro realizou o sonho que o PT tentou e não conseguiu

O ministro Sergio Moro (Justiça) é um dos intocáveis do governo de Jair Bolsonaro.

O ex-juiz é endeusado pelos bolsonaristas.

Nem mesmo o episódio da indicação (e posterior recuo) da cientista política Ilona Szabó para integrar o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) parece ter abalado o prestigio do ex-juiz com o presidente.

Mas, segundo o colunista Reinaldo Azevedo, da “Folha”, ele tem outros objetivos: quer o poder total. E isto passa por 2022.

Para isto está pavimentando seu caminho.

“O ex-juiz está empenhado agora em fazer o nome que vai substituir Raquel Dodge na Procuradoria-Geral da República em setembro”.

Mas segundo o colunista, a transferência do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), para sua pasta, fez o ex-juiz realizar “o sonho que o PT, como um partido solidamente estruturado, tentou e não conseguiu: aparelhar todas as instâncias do Estado de repressão ao crime e investigação”.

Mas o que quer Moro?

A própria mulher do ministro, Rosangela Wolff Moro, respondeu na Instagram no dia 8 de fevereiro: “Já estou iniciando HOJE campanha para 2022. Vamos anotando no nosso caderninho”.

“A propósito: se o marido dessa visionária disse alguma coisa em defesa da reforma da Previdência, eu não li”.

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