A cantora Marília Mendonça abriu o coração ao responder uma série de perguntas feitas por seus seguidores no Instagram na manhã deste sábado, 25. Em uma delas, a artista desabafou sobre não conseguir amamentar seu filho Léo, que tem apenas um mês de vida.
“No exato momento em que colocaram o Léo no meu peito, já percebi que haveria uma dificuldade. Teve bastante dificuldade porque eu não tenho bico no peito e ele nasceu um pouco antes da hora”, contou. “Como não aconteceu essa primeira mamada do jeito que o pediatra gostaria e como a gente esperava, contratamos imediatamente a fono para ajudar”, continuou.
Segundo Marília, o trabalho com a profissional estressava o bebê, e, por isso, após certo tempo, a solução foi alternar leite materno com a fórmula. “Por recomendação do pediatra, começamos a alternar leite materno e a fórmula. Pouco depois, o Léo foi diagnosticado com icterícia. Um grau muito alto, e aí fomos tratar a questão. Eu, mãe de primeira viagem, sabendo de nada que estava acontecendo, fomos procurar a causa da icterícia que não foi diagnosticada no parto”, disse a famosa.
Ela ainda admitiu que ficou frustrada por não conseguir amamentar Léo, mas está feliz por ver o pequeno recuperado. “Me preparei, eu queria muito, mas não aconteceu porque somos indivíduos. Era uma expectativa minha, mas eu não contava com o que ele queria, não contava com a opinião do Léo, não contava com o organismo do Léo”, afirmou.
Como lidar com a pressão de não conseguir amamentar
Mães e filhos são privilegiados por viverem nesta época em que a amamentação é incentivada de muitas formas e desejada por todos, diferentemente de outros períodos da nossa história. Os benefícios do leite materno e do vínculo que se faz com a amamentação não são mais questionados ou deturpados como no passado. Neste cenário, surge um novo tipo de mãe, assim como no caso da cantora Marília Mendonça: aquelas que se sentem culpadas e pressionadas por não conseguirem amamentar.
Seja qual for a razão, não amamentar pode trazer muita frustração e insegurança às mães bem intencionadas e que sonhavam com essa prática. É um desejo legítimo e inato, quase uma extensão da gravidez, nutrir seu filho do seu próprio corpo. Mas quando isso não for possível, é preciso reconhecer a possibilidade e os avanços que existem à disposição, bem como todo aparato necessário.
1. Nutrição além do peito
Fórmulas prontas para todas as idades e tipos de metabolismos, mamadeiras que evitam cólicas e bicos ortodônticos. As fórmulas infantis não garantem a boa imunização do bebê, como faz o leite materno, mas possibilitam que eles cresçam bem nutridos.
2. Interação com a mãe vai além da amamentação
O que vale mesmo a pena ser ressaltado é que o fator mais importante no ato de amamentar, seja no peito ou na mamadeira, é a maneira como é feito. A interação da mãe com o bebê é o que realmente faz diferença no desenvolvimento psicoafetivo dos filhos.
3. Como saber se o seu bebê está sendo bem amamentado?
- Observe se você mantém uma atmosfera calma ao redor;
- Reserve aquele momento de intimidade e tranquilidade, respeitando o ritmo do seu bebê;
- Observe seus movimentos e perceba seu prazer e saciedade;
- Mantenha contato olhando nos olhos do seu bebê, conversando ou cantando para ele;
- Além do leite, a sua presença e calor é o que fará seu filho crescer e se desenvolver com confiança.
4. No peito ou na mamadeira, o que importa é qualidade da amamentação
A qualidade do contato que se faz ao amamentar. Uma mamadeira bem dada pode ser muito mais valorosa do que uma mamada em um peito frio, de uma mãe impaciente ou sem contato algum. Já se você não puder nem mesmo estar presente na hora da mamadeira, certifique-se ao menos que a pessoa que for fazê-lo tenha esses cuidados, além de tempo e lugares disponíveis para isso. Nessa fase é sempre mais importante que a substituta da mãe seja alguém que tenha um bom colo, que saiba aconchegar e ser amorosa com seu bebê.
5. Esteja totalmente presente
Tente estar o mais presente possível e siga tranquila. Pressão e culpa não ajudam em nada na hora de criar um filho, ao contrário, trazem ansiedade e tensão, e os bebês são muito sensíveis ao estado emocional de suas mães. Saiba que você está fazendo o melhor que pode, da melhor forma possível e tudo estará bem. E se lembrar continuamente de que nenhuma mãe foi e nem nunca será perfeita também ajuda!
Continue lendo para conhecer o Guia que reúne dicas para ajudar mães durante a amamentação
Texto produzido por Karin Fromm e publicado no Personare.
Veja também: Aleitamento materno exclusivo é indicado até os 6 meses de vida
Marilia Mendonça desabafa sobre dificuldade de amamentar publicado primeiro em https://catracalivre.com.br
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