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quarta-feira, 25 de março de 2020

Estudante inicia campanha para ajudar pit bull paraplégico

O cachorro foi encontrado e acolhido por dois borracheiros

Um pit bull paraplégico, que foi abandonado em um estrada de Porto Velho (RO) e acolhido por dois borracheiros, foi adotado no início de março. Seus novos tutores iniciaram uma campanha para arrecadar recursos para custear o tratamento do cachorro, chamado carinhosamente de Foca pelos homens que os encontraram.

O cachorro tem as patas deslocadas e não consegue ficar de pé. Ele foi adotado pela estudante Michele Taborga e seu marido, que não estão poupando esforços para lutar por seu bem estar. Eles criaram uma campanha na plataforma Vakinha com o objetivo de arrecadar R$ 15 mil. O dinheiro será investido em terapias para estimular os músculos do cachorrinho.

Os novos tutores batizaram o pit bull de Benjamin. Estima-se que ele tenha aproximadamente oito meses de vida. Fisioterapias e terapias estimuladoras ajudarão a evitar que os músculos do cachorro não se atrofiem cada vez mais. O dinheiro também será utilizado para comprar fraudas, ração e tapetes higiênicos. Até o momento, cerca de R$12 mil já foi arrecadado. Para ajudar, clique aqui.

Confira o final desta história e outras notícias inspiradoras sobre animais na ANDA (Agência de Notícias de Direitos Animais).


Saiba se você está preparado para adotar um animal

É comum quando alguém se interessa em adotar um animalzinho de uma ONG ou um abrigo receber um questionário de adoção. São perguntas como: 1) “Há alguém em sua casa alérgico a pelos?”;  2)“Seus familiares estão de acordo com a adoção?” ; 3) “O que fará com o animal quando viajar?”. O objetivo é avaliar se o candidato a adotante está apto ou não para levar um pet para casa. Esse cuidado minimiza as chances de devolução ou um futuro abandono do cão ou gato.

Se você estiver considerando aumentar a família e dar e receber amor de um companheiro felino ou canino, veja abaixo os pontos que você deve se atentar. Assim, você saberá se está preparado ou não para ter um animal de estimação e ser muito feliz!

 → Segurança da casa

Preparar o coração para transbordá-lo de amor por um animal é muito fácil, porém sua casa também precisa estar preparada para receber o novo morador. Após a adoção, pode-se levar um tempo até o novo integrante da família se acostumar com o novo lar, portanto, um lugar seguro, sem rotas de fuga, é fundamental.

Em casas, grades, portões e muros precisam ser seguros o suficiente para evitar o acesso livre dos animais à rua.

Já em apartamentos, janelas, sacadas e varandas precisam ser teladas. Este ponto é ainda mais imprescindível quando o animal a ser escolhido trata-se de um gatinho. Neste caso, todas as janelas precisam de proteção. É o mesmo cuidado que se tem com um criança em casa.

Se o cão for pequeno, também é preciso checar se seu corpo dele não passa pela abertura do parapeito da sacada. Esse cuidado é essencial para evitar acidentes.

 → Despesas compatíveis com seu orçamento

É importante saber que a adoção responsável deve levar em conta que os animais de estimação precisam de vacinas, alimentação de qualidade e veterinário.

“Muita gente adota no momento da emoção e não pensa em tudo isso”, comenta a veterinária Graciela Mendes.  “Ele pode adoecer, e o tutor terá gasto com consulta, exames, medicamentos e uma eventual cirurgia. Então, se a pessoa tem a intenção de ter um bichinho, a primeira coisa que ela tem que olhar é o orçamento dela”, afirma.

 → Existência de alergia

Pelos e saliva dos animais podem ser alergênicas e causar sintomas em pessoas predispostas à alergia. Então, antes de optar pela adoção, verifique com o seu médico sua condição de saúde, bem como a de seus familiares.

 → Tempo para passeio

Mesmo que sua casa tenha espaço para brincadeiras e banhos de sol, os cães precisam passear na rua e ter convivência com outros animais e pessoas. Por isso, é tão importante manter uma rotina de passeios, mesmo que seja uma volta curta  no quarteirão para que o cão faça suas necessidades.

Ainda não estou preparado para adotar. O que fazer?

Caso o que te impeça de adotar um cachorro ou um gato seja a segurança da sua casa, é possível resolver. Contate empresas de redes de proteção para sacadas e janelas do seu apartamento. Se morar em casa, reforce o muro com grades para evitar possíveis fugas e considere telar o quintal também, caso o animal escolhido seja um gatinho.

Se os motivos forem outros, impossíveis de resolver por agora, considere ajudar os animais carentes de outra forma. Você pode apadrinhar um bichinho de algum abrigo ou oferecer doações de ração e brinquedos para instituições e protetores sérios e comprometidos com a causa. Há milhares espalhados por todo o país.

Veja também: 4 milhões de animais vivem abandonados e em ONGs no Brasil

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