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domingo, 1 de março de 2020

Motorista de app é suspeito de estuprar jovem durante corrida em SP

Uma estudante de 20 anos denunciou um motorista de aplicativo por estupro durante uma corrida em São Paulo. O caso teria acorrido na madrugada do dia 19 de fevereiro. As informações são do G1.

Em depoimento à polícia, a jovem contou que estava em um bar em Pinheiros, na zona oeste, quando pediu um carro de aplicativo. A estudante relatou ainda que estava alcoolizada e se lembra pouco do que aconteceu.

O caso teria acorrido na madrugada do dia 19 de fevereiro

“O único flash que eu lembro é a gente passando na Consolação com o carro em movimento e depois o outro flash que eu tenho é o moço saindo do carro e indo no banco de trás comigo e ele estava com as calças abaixadas”.

A jovem contou ainda que percebeu que algo de errado havia acontecido quando acordou e viu o preço e o tempo da corrida no aplicativo da 99.

De acordo com ela, o trajeto, que leva no máximo meia hora, durou mais de 5 horas e custou R$ 109. Ela também conta que sentia dores na região genital.

O caso foi registrado como estupro de vulnerável na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher.

Ao G1, a 99 informou que recebeu a denúncia e que baniu o motorista. A empresa também disse que está oferecendo suporte psicológico à passageira e que está à disposição para colaborar com a polícia.

O que fazer caso eu seja vítima de um assédio?

  • Peça ajuda a quem estiver por perto e acione policiais que estiverem no local. Depois, registre um boletim de ocorrência na delegacia mais próxima. Casos assim não podem ser registrados por boletim de ocorrência online;
  • Guarde todas as informações que conseguir referentes ao assédio: anote o dia, horário e local, nome e contato de testemunhas, características do agressor, tire fotos, filme etc. Verifique também se há câmeras no local do crime, pois, a partir disso, as imagens poderão ser solicitadas. Quando fizer o boletim de ocorrência ou qualquer outro tipo de denúncia, é importante levar o maior número de provas do ocorrido. Isso inclui vídeos e fotos no celular, testemunhas, conversas em redes sociais, entre outras. As autoridades policiais precisam de material para conduzir a investigação e a depender do caso, repassar para o Ministério Público. Muitos casos não seguem por falta de provas ou falta de indícios de quem é o autor;
  • Infelizmente, é comum o uso de drogas como “Boa Noite Cinderela” e outras para que a vítima fique sonolenta e mais suscetível ao estupro. Caso o abuso tenha ocorrido através desta prática, é importante que a vítima faça o Exame Toxicológico (através de exame de sangue e urina) em no máximo 5 dias após a ingestão. O ideal é realizar o exame o quanto antes possível;
  • Você pode fazer uma denúncia pelos telefones da Polícia Militar (190) e do Disque 180;
  • É importante ressaltar que a autoridade policial não pode se recusar a registrar a ocorrência. Infelizmente, há casos em que a autoridade policial tenta dissuadir a vítima de fazer o boletim. Caso isso aconteça, registre uma reclamação na ouvidoria do órgão em que ocorreu a recusa. Sendo ineficaz, procure o Ministério Público local para denunciar a recusa e o crime.

Veja também: Adolescente grava assédio e Uber bane motorista do aplicativo


Imagem Carnaval Sem Assedio
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